quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Economia de água em condominio leia com atenção.

Água A falta de chuva, o aquecimento gradativo da temperatura e o desperdício são algumas causas que ameaçam a falta de água no planeta. Segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2/3 da população mundial pode ficar sem água em 2005 caso não seja revista a exploração dos recursos hídricos. Outro problema vindo da mesma fonte, é o número de pessoas contaminadas diretamente por essa via. São dados que preocupam a população brasileira e também mundial. Uma pesquisa mostra que a taxa de internações em hospitais decorrentes de problemas da falta de água chega a 60%, índice motivado pela ausência de abastecimento e rede coletora de esgotos. ((Revista Infra – Outubro/2001) !!! A água é essencial para todo ser vivo. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, a água é uma substância muito complexa. É conhecida como solvente universal, pois todo material que entra em contato com ela acaba deixando algum resíduo, mesmo que em teores ínfimos. Por ser um excelente solvente, é impossível encontrá-la em estado de absoluta pureza, portanto, quimicamente, podemos dizer que a água é uma mistura de várias substâncias distintas. O planeta Terra poderia ser chamado de “Planeta Água”, já que ¾ são formados por água e 97% dessa água é salgada. Dos 3% de água que restam, mais de 2% correspondem a águas congeladas em geleiras e nos pólos. Portanto, menos de 1% de toda a água do planeta pode ser aproveitado para consumo humano. A água doce presente na natureza, nos rios, nos lagos, nos lençóis subterrâneos, contém todas as substâncias presentes no meio ambiente, como sais dissolvidos, partículas em suspensão, microorganismos e outras. Dependendo da sua natureza e concentração na água, essas substâncias podem causar danos à saúde humana ou tornar a água imprópria para determinados usos. Do mesmo modo que a água mantém a vida, ela também pode destruí-la. (Há uma diferença conceitual entre poluição e contaminação, daí podemos definir poluição como a presença na água de uma ou mais impurezas com teores excessivos, enquanto contaminação é a presença de uma impureza nociva em teores excessivos). Doenças relacionadas com a água: Segundo a OMS, cerca de 80% de todas as doenças que se alastram pelos países em desenvolvimento são provenientes de água de má qualidade. Muitas moléstias que afetam o homem podem ser transmitidas pelos microorganismos presentes no meio ambiente. As doenças mais comuns que podem ser transmitidas pela água são: febre tifóide (salmonella typhi), salmonelose (salmonellas sp), disenteria bacilar (bacilo disentérico), disenteria amebiana (entamoeba histolítica), cólera (vibrio cholerae), diarréia (enterovírus, E. coli), hepatite infecciosa (vírus tipo A), giardíase (giárdia lambia). Existem ainda as doenças causadas pela presença de substâncias tóxicas ou nocivas na água, em teores excessivos. Muitas vezes elas não são percebidas pelos sentidos e podem, dependendo da sua concentração, provocar doenças e até grandes epidemias. Água potável: A Organização Mundial de Saúde define como água potável aquela que atende às seguintes exigências: a) apresenta aspecto límpido e transparente; b) não apresenta cheiro ou gosto objetáveis; c) não contém nenhum tipo de microorganismo que possa causar doenças no ser humano. Com base nessa definição, são estabelecidos padrões de potabilidade para as águas destinadas ao abastecimento público. No Brasil, os padrões de potabilidade são definidos pelo Ministério da Saúde baseados na OMS. A norma atual em vigor desde 1991 é a Portaria 36/GM. A Sabesp fornece água potável para 22 milhões de pessoas no Estado de São Paulo (dados de 1997). Apesar de seus esforços para manter esta população abastecida, os mananciais que suprem a região não tem tido volume suficiente nos últimos anos. É preciso que a população colabore, economizando e controlando o uso da água. Como usar a água sem desperdícios (em apartamentos): No banheiro: Ao escovar os dentes: Se uma pessoa escova os dentes em 5 minutos com a torneira meio aberta, gasta 80 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 79 litros de água. Se isso for multiplicado pelo número de pessoas da residência e depois por 30 dias, poderemos ter uma idéia da economia em dinheiro ... Ao lavar o rosto: Em um minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 16 litros de água. A dica é colocar um tampão na pia e fazer do lavatório um tanquinho. E se lavar as mãos mais rapidamente? Ao fazer a barba: Em 5 minutos, com a torneira meio aberta, pode-se gastar 80 litros de água. A economia está em usar a pia do mesmo jeito que para lavar as mãos: fazendo um tanquinho no lavatório. Assim o gasto de água para fazer a barba cai para 2 litros! Ao tomar banho: Banho de ducha por 15 minutos com o registro meio aberto, consome 243 litros. Se o tempo do banho for de 5 minutos, fechando a ducha ao ensaboar-se, cai para 81 litros. No caso de banho com chuveiro elétrico, também em 15 minutos, com registro meio aberto, são gastos 144 litros. Com os mesmos cuidados que com a ducha, o consumo cai para 48 litros. Uma bacia sanitária com válvula com o tempo de acionamento de 6 segundos gasta 10 litros de água. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar 30 litros. No entanto, tem gente que chega a usar a bacia sanitária como lata de lixo ... Na cozinha: Lavando-se a louça com a torneira da pia meio aberta, durante 15 minutos, gastam-se 243 litros de água. Medidas práticas para gastar somente 20 litros: 1) limpe os restos dos pratos e panelas com uma escova e jogue no lixo; 2) coloque água na cuba até a metade para ensaboar; 3) coloque água novamente para enxaguar. Uma lavadora de louças grande (para 6 pessoas), com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres, gasta 40 litros. Por isso, o ideal é ser utilizada somente quando estiver cheia e não com poucos utensílios. O mesmo vale para a lavadora portátil. Lavando roupa Lavar a roupa numa lavadora com capacidade para 5 litros gasta 135 litros. Por isso, o melhor seria ter o mesmo procedimento que com a lavadora de louças: só usar a máquina quando estiver com sua capacidade total. Um tanque com a torneira meio aberta por 15 minutos chega a gastar 279 litros! Por isso, o melhor é deixar acumular roupa, colocar a água no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada. Depois, colocar a água para enxaguar. Nesse pinga-pinga ... Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1.380 litros por mês. OU seja, mais de meio metro cúbico por mês, o que significa uma conta bem mais alta. Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês. E um filete de 4 milímetros, 13.260 litros por mês de desperdício. Um buraco de 2 milímetros no encanamento pode causar um desperdício de 3.200 litros por dia, isto é, mais de 3 caixas de água. Usando o hidrômetro O hidrômetro é o aparelho que mede o consumo da água. Lendo e anotando periodicamente ao marcação do hidrômetro, pode-se conferir a conta, controlar o consumo e até descobrir vazamentos. A tarifa mínima da Sabesp eqüivale ao fornecimento de 10 mil litros de água por mês, tem um preço baixo e atende milhões de pessoas. Entretanto, o cálculo da tarifa é progressivo: quanto maior o consumo, maior é o preço. Por isso, qualquer descuido ou desperdício pode acabar saindo muito caro. Como verificar vazamentos Os vazamentos visíveis ocorrem com mais freqüência no extravasor (ladrão) da caixa de água em função do mau funcionamento da bóia; nas torneiras; na válvula de descarga ou na caixa de descarga. Os vazamentos não visíveis são descobertos fazendo-se os testes a seguir: Vazamento na válvula ou na caixa de descarga: Jogue cinza de cigarro no vaso sanitário. O normal é a cinza ficar depositada no fundo do vaso. Em caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Nas bacias cuja saída da descarga for para trás (direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Vazamento no ramal direto da rede: Feche o registro do cavalete. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da Sabesp (geralmente a torneira do jardim). Espere até a água parar de correr. Coloque um copo cheio de água na boca da torneira. Se houver sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede. O mesmo teste pode ser feito mantendo-se aberto o registro do cavalete e fechando todas as torneiras alimentadas diretamente da rede e as torneiras de bóia das caixas de água inferiores. Marca-se a posição do ponteiro maior do hidrômetro (aquele que marca as unidades) e após uma hora verifica-se se ele se movimentou. Caso tenha se movimentado, é sinal de que existe vazamento no ramal diretamente alimentado pela rede da Sabesp. Vazamento nos reservatórios dos edifícios: Feche o registro de saída do reservatório do subsolo. Feche completamente a torneira da bóia. Marque no reservatório o nível de água e após uma hora, no mínimo, veja se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento. Vazamento na instalação alimentada pela caixa (superior): É Simples, em residências ou pequenos negócios. Em edifícios, é mais delicado, Necessita que sejam fechadas todas as torneiras da casa e que não se use os sanitários. Fecha-se completamente a torneira de bóia da caixa, impedindo a entrada de água (isto pode ser realizado desligando-se as bombas de recalque). Marca-se na caixa o nível da água e após uma hora no mínimo, verifica-se se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa de água. (Fonte: Publicações da Sabesp) .

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