quinta-feira, 5 de maio de 2011

» O perigo das contratações inadequadas

» O perigo das contratações inadequadas Gostaria que o leitor prestasse atenção em algumas manchetes recentes de jornais: "Seqüestro, o crime que mais cresceu"; "Seqüestro vira crime da moda e mobiliza a polícia"; "Empresário tem parte de orelha decepada em seqüestro"; "Estudante é seqüestrado à noite na Usp"; "Polícia Civil liberta vendedor e prende seqüestradores"; "Seqüestradores libertam empresário português"; "Polícia liberta dono de postos de gasolina"; "Família celebra fim de seqüestro de médica". Enquanto o governo do Rio de Janeiro comemora a media de 10 seqüestros por ano, em São Paulo podemos ter, somente este ano, quase 200 registros desse hediondo crime. Uma pergunta pode estar vindo à mente do leitor: "Será que é possível uma família se prevenir do crime de seqüestro?". Tenho uma ótima notícia para você: É possível sim, quando a família entende que se faz necessário tomar algumas cautelas para obter segurança e minimizar riscos. Minha função agora é dar algumas dicas, orientações e técnicas que facilitem essa prevenção para que você e sua família tenham mais tranqüilidade para viver num mundo cheio de perigos. É importante que o amigo leitor tenha em mente que o seqüestrador não sai "caçando" pelas ruas, um refém para seqüestrar. Esse tipo de crime é demasiadamente complexo e necessita inicialmente de informações de alguma família para que possa verificar a possibilidade de se realizar ou não o seqüestro. Portanto, o grande segredo é fazer com que essas informações não cheguem aos ouvidos do bando que procura alguém para seqüestrar. Grande parte dos seqüestros realizados teve inicio com uma informação fornecida por um funcionário ou ex-funcionário. Aí chegamos a uma pergunta crucial: "Você toma todas as cautelas necessárias para contratar um funcionário para sua casa, apartamento, prédio ou empresa?" Creio que não. Geralmente as pessoas estão necessitadas de um empregado e esquecem de tomar várias medidas preventivas. Proponho fazer um roteiro para que você possa contratar um funcionário com mais segurança: 1) Exija o maior número de documentos originais do pretendente e procure verificar se não há sinais de adulteração ou troca de fotografia. Na dúvida, procure um Distrito Policial mais próximo e peça auxilio a um policial; 2) O pretendente deve apresentar atestado de antecedentes criminais recente; 3) Você deve ter em mãos o nome, endereço e telefone dos últimos patrões do pretendente e fazer verificação sobre a idoneidade do mesmo; 4) Comprovação de endereço é fundamental; 5) Como medida cautelar, é de bom alvitre consultar o serviço de proteção ao crédito, serasa ou qualquer outra empresa do gênero para que você tenha convencimento da real condição financeira do pretendente; 6) Logo no primeiro contato, antes de fazer qualquer tipo de verificação, faça uma série de perguntas sobre a vida profissional e familiar do pretendente e anote tudo num papel, para saber, a posteriori, se tal pessoa tem o hábito de mentir ou distorcer a realidade de sua vida; 7) Somente depois de analisar todos esses itens friamente é que você poderá tomar a decisão de contratar ou não determinada pessoa; 8) Se você optar pela contratação, tire cópia de todos os documentos e também solicite uma foto recente do novo funcionário. Certa vez, recebi uma senhora no Plantão Policial que narrava a subtração de todas suas jóias pela empregada que desaparecera como fumaça. Indaguei a ela: "Qual o nome de tal empregada?". E ela respondeu: "Maria". Mas qual o nome completo, repliquei. A senhora meio sem jeito afirmou: "Não sei Doutor". Indaguei sobre o endereço e demais dados pessoais da ladra e ela respondeu: "Há três dias essa moça bateu na porta de casa procurando emprego. Ela tinha uma cara boazinha e como estava necessitada acabei contratando. Puxa, não sei nada sobre ela e muito menos onde reside. Para falar a verdade, nem uma foto dela eu tenho". Lembre-se: "A pressa é inimiga da perfeição e pode colocar sua família em apuros".

» Democratização do seqüestro

» Democratização do seqüestro A década de 80 foi marcada pelo surgimento do crime de seqüestro no Brasil, praticado por profissionais que tinham como alvo pessoas ilustres e bem posicionadas financeiramente. Os casos mais famosos foram o do publicitário Luiz Salles, o do empresário Abílio Diniz e o do sócio da Artplan Publicidade, Roberto Medina. Naquela época o número de seqüestros era pequeno, mas o valor do resgate, extremamente alto. O clima era propíicio para essa prática criminosa pois o empresariado brasileiro não tinha preocupação alguma em manter esquemas de segurança e a polícia não estava preparada para agir contra esse nova modalidade criminosa. Nos anos 90 registrou-se uma mudança brusca do perfil do seqüestrado e atualmente temos os seguintes dados: · 53% empresários e executivos · 29% filhos e esposas · 15% comerciantes · 2% políticos · 1% médicos Com isso, a indústria do seqüestro se instalou em vários estados, principalmente São Paulo, gerando uma verdadeira banalização desse crime. O número de seqüestro aumentou e o valor do resgate diminuiu consideravelmente. O dono de uma rede de postos de gasolina, após participar de meu curso anti-seqüestro, resolveu deixar o veículo importado de luxo para ser usado somente nos fins de semana e para viajar. Na sua rotina de trabalho recomendei o uso de carro menos atraente. Após duas semanas ele me ligou contando que quando dirigia seu automóvel luxuoso tinha sempre a impressão de que todos ao seu redor estavam olhando para ele e concluiu: "Agora que estou com um carro mais discreto percebo claramente que passo despercebido de todos e por isso me sinto mais seguro". Os seqüestros feitos por profissionais, em sua maioria, se deram com vítimas que possuíam rotina extremamente rígida no tocante ao caminho casa/trabalho e trabalho/casa. Algumas dicas são importantes: 1) Não seja rígido nos seus horários de saída e chagada em casa e no trabalho; 2) Tenha pelo menos três percursos distintos para ir trabalhar e três diferentes para voltar para casa; 3) Procure não trafegar em ruas estreitas, de mão única, com pouco fluxo de carros; 4) Prefira ruas de trânsito rápido, marginais, grandes avenidas de mão dupla, com movimento médio ou intenso de veículos; 5) Trafegar com várias pessoas dento do carro é fator inibitório de seqüestro. Estimule seu filho a sair em grupo no mesmo carro; 6) Outra opção importante é a blindagem de veículos. Mais de 14 mil carros blindados circulam pelo país. Pena que a maioria da população não possa adquirir esse excelente equipamento de segurança. Além do futebol, o Brasil é o campeão de carros blindados do mundo, superando México e Colômbia. Infelizmente o crime de seqüestro foi "democratizado" pelos próprios marginais, pois antigamente, ficar como refém, e ter que pagar resgate era coisa de rico. Hoje, temos conhecimento de seqüestros com preço de resgate com valor inferior a R$ 5.000,00. Por isso, é importante que todos fiquem atentos. Mas uma pergunta fica no ar: "De quem é a culpa de toda essa insegurança?"

» Contratando com segurança

» Contratando com segurança O leitor sabia que há mais de 1,5 mil empresas clandestinas que oferecem serviços de segurança no estado de São Paulo? Destas empresas, somente cerca de 350 empresas de vigilância encontram-se legalizadas junto a Polícia Federal. A procura por mais segurança junto à iniciativa privada, tem rendido ao setor um faturamento que passa a casa dos 2 bilhões de reais por ano. A segurança privada é controlada pelo Ministério da Justiça e operacionalizada pelo Departamento de Policia Federal. Ao contratar uma empresa de segurança patrimonial deve-se exigir uma série de documentos, tais como: - CNPJ; - Certificado de Segurança e Alvará de funcionamento concedido pela Polícia federal com publicação no Diário Oficial da União; - Atestado da Divisão de Registros Diversos expedido pela Secretaria de Segurança Pública; - Contrato Social; - Certidão Negativa de Débitos perante o INSS; - Certidão de Regularização Fiscal; - Certidão de distribuição de ações cíveis e de execução fiscal estadual e municipal; - Certidão de Dívida Ativa da união. Outras medidas também se fazem importantes: - Relatório de restrição cadastral concedido pelo Serasa ou Associação Comercial; - Levantamento junto aos clientes da empresa de segurança que você pretende contratar, para verificar a eficiência do serviço; - Faça uma visita na empresa e verifique as instalações; - Veja se a empresa e os veículos estão em nome dos legítimos proprietários; - Procure saber se a empresa possui o certificado expedido pelo sindicato da categoria (Sesvesp) denominado C.R.S. e certificação ISO. Por outro lado, temos as empresas de segurança consideradas clandestinas, que admitem funcionários sem qualificação para a área de segurança. É lógico que as empresas clandestinas apresentam preços mais baixos. Por outro lado, não respeitam o piso salarial determinado pela categoria, seus funcionários não apresentam seguro de vida e os encargos sociais muitas vezes não são recolhidos. Portanto, antes de contratar um serviço de vigilância, peça a seu contador que faça todos os levantamentos acima. Assim, você estará contratando segurança e não insegurança. Dr

» Como se portar durante o assalto

» Como se portar durante o assalto Após o último ataque do PCC em São Paulo, 2 em cada 5 paulistanos mudaram radicalmente de comportamento em razão do medo. Uma recente pesquisa feita pela empresa Flash H2R, apontou que 39% desejam sair de São Paulo por causa da criminalidade. Até os jovens estão preocupados em não serem vítimas da violência urbana: 1 em cada 3 adolescentes estão saindo menos à noite. A pesquisa ainda revelou o que mudou na vida das pessoas: 26% anda mais atenta nas ruas, 25% sai menos à noite, 13% tranca mais a casa, 13% fica olhando mais para os lados, 10% volta mais cedo para casa. Na semana passada, mais um cidadão brasileiro morreu friamente nas mãos de bandidos no Rio de Janeiro. A vítima da vez foi o Desembargador José Maria de Mello Porto. Ele estava como passageiro no veículo dirigido pelo Procurador Federal aposentado, José Domingos Teixeira Neto, na Avenida Brasil, quando dois carros fecharam à passagem. O desembargador, que portava uma pistola Glock calibre 380, desceu do automóvel com a arma engatilhada, e teria dito: "Eu sou o Juiz Mello Porto", em seguida os criminosos dispararam 7 tiros na cabeça da vítima, que faleceu no local. O motorista, que se refugiou atrás do auto, afirmou que o Desembargador havia feito ainda um disparo contra os bandidos. Amigo leitor, há mais de 15 anos venho estudando o fenômeno da violência urbana. Após entrevistar centenas de marginais e vítimas, cheguei a algumas conclusões de como as pessoas devem se portar durante um assalto: 1) Jamais reaja, pois 90% das vítimas que tentaram enfrentar um ladrão armado foram baleadas; 2) Anunciado o roubo, não tente correr ou acelerar o veículo, pois provavelmente o marginal irá fazer um disparo com a arma; 3) Não tente negociar com o ladrão, entregue o que ele desejar; 4) Evite realizar movimentos bruscos, pois o ladrão pode entender que é um gesto buscando uma reação. Avise os movimentos que irá fazer; 5) Não grite, não buzine, pois assim deixará o criminoso mais nervoso ainda; 6) Não olhe para o rosto do assaltante e responda somente o que lhe for perguntado; 7) Não desafie o bandido a mostrar a arma de fogo; 8) Policiais, guardas municipais, agentes penitenciários, juízes e promotores, devem evitar portar a carteira funcional fora do expediente de serviço; 9) Não persiga o meliante, a pé ou com veículo, após o assalto; 10) Somente quando tiver em segurança, avise a Policia Militar pelo telefone 190.

» Os edifícios desejam segurança ou sensação de segurança?

» Os edifícios desejam segurança ou sensação de segurança? Nos últimos 3 anos, grupos criminosos que se dedicavam ao seqüestro, assalto a bancos e outros delitos graves, migraram suas atividades para um filão muito rentável e menos perigoso. Centenas de prédios residenciais e comerciais foram invadidos em todo país, e o clima de insegurança tomou conta de moradores e empresários. Uma nova fórmula de proteção patrimonial tem sido usada ultimamente. Algumas empresas de segurança estão optando em colocar um homem desarmado na rua, geralmente próximo à entrada da garagem, ao lado de um grande guarda sol, onde está estampado o nome da firma e telefone para contato. Pesquisei junto a alguns moradores que resolveram apostar nessa nova estratégia. Eles acreditam que a "sensação" de segurança é positiva; no entanto, devemos fazer uma série de reflexões sobre esse sistema. Senão vejamos: O conceito de segurança patrimonial se dá intra murus e não fora da propriedade particular. A responsabilidade constitucional de zelar pela segurança do cidadão, nas calçadas e ruas, é do Estado, com seu aparato preventivo e repressivo. Outro ponto a ser analisado, refere-se ao fato de que em todos os prédios públicos ligados às forças policiais municipais, estaduais e federais, a proteção patrimonial não é feita com homens nas calçadas, e sim no interior das corporações, onde estão protegidos. Mas será que aquele homem uniformizado, que geralmente não é um vigilante treinado e credenciado pela Polícia Federal, e sim um porteiro ou controlador de acesso, que porta apenas um rádio transmissor, é capaz de impedir ou inibir um arrastão no edifício? E nos horários de refeição ou utilização de banheiro, quem cobre sua ausência? Outro ponto preocupante, é o fato desse profissional exigir que o morador abra os vidros do veículo antes de entrar na garagem, para verificar a idoneidade dos passageiros. Qual será a postura do funcionário, se no interior do auto estiverem dois assaltantes armados? E se os bandidos, sentindo-se acuados, atirarem no vigia ou no próprio morador; de quem será a responsabilidade para fins indenizatórios? Será que o chamado "segurança da rua", está pelo menos protegido com seguro de vida? Creio que não. Orientamos síndicos a tomarem muito cuidado com estratégias mirabolantes que podem aumentar as despesas mensais do condomínio e fornecer apenas "sensação" de segurança e não segurança propriamente dita.

Seu prédio tem segurança?

Seu prédio tem segurança? A lente colocada em meus olhos é focada para o item segurança. Ao perambular pelas ruas de São Paulo verifico que grande parte das residências e condomínios fornecem mais facilidades do que dificuldades para a ação de marginais. Quando viajo a trabalho ou lazer, percebo que em outros estados a problemática é a mesma, ou seja, os lares carecem de um esquema de segurança eficiente. Falta profissionalismo, sobra amadorismo. Tenho notado também, que boa parte das construtoras, ao elaborarem a planta do novo empreendimento, não se preocupam em criar uma edificação voltada para impedir furtos e assaltos. Desta forma, o "problema" irá estourar nas mãos dos compradores que perceberão as falhas, logo nas primeiras semanas, após a mudança. Guarita mal posicionada, muros baixos, entrada para garagem totalmente devassada, portão automático de péssima qualidade e lento, falhas estruturais na portaria, principalmente para o atendimento de prestadores de serviços e estranhos, são alguns dos problemas mais comuns. A correção desses erros, custará um bom dinheiro aos novos moradores, que não contavam com esse dispêndio. A conclusão é uma só: o projeto arquitetônico não levou em conta os aspectos básicos de segurança patrimonial. E quem arcará com esse prejuízo? Já comentei dos aspectos estruturais, mas não posso esquecer do material humano. A função do porteiro é fundamental, tanto em condomínios residências e comerciais, como nas indústrias. Aí surge uma pergunta importante: "O homem responsável pela portaria foi treinado e reciclado para atender regras básicas de segurança?" A resposta que mais ouço é "Não". Conclusão: Todo o investimento feito no projeto de segurança patrimonial, irá por água abaixo, no momento em que o responsável pela portaria (sem o devido treinamento) falhar no procedimento. O problema parece estar resolvido, quando temos o equipamento certo, juntamente com o treinamento dos funcionários responsáveis pela segurança. Definitivamente não. Resta ainda conscientizar os moradores que deverão seguir a risca, as normas procedimentais relativas à segurança. Normalmente, alguns moradores, desautorizam o homem da portaria, no momento em que não desejam passar por todos os procedimentos de rotina. É nesse instante que se abre uma brecha para o "trabalho" dos criminosos. É de se frisar que o marginal, habituado a assaltar prédios ou empresas, faz uma análise conjuntural do local a ser invadido. Se ele perceber que aquele edifício possui regras rígidas e equipamentos de segurança bem localizados, é natural que ele procure outro condomínio mais desprotegido para atuar. É a lei do menor esforço. Amigo leitor, lembre-se dessa máxima: "O marginal procura facilidade e não dificuldade".

Como proteger condomínios e empresas da criminalidade

DICAS DE SEGURANÇA »Como proteger condomínios e empresas da criminalidade Antigamente, a maioria dos crimes era praticado nas ruas, mas, na atualidade, é cada vez maior o número de quadrilhas organizadas que invadem prédios, empresas, shopping centers e empreendimentos de grande porte, burlando frágeis esquemas de segurança. No início de abril, um crime chocou o país. O engenheiro Juliano Simões, estava no saguão do Transamérica Flat, na Alameda Lorena, realizando check in, quando um bandido surgiu de arma em punho, e tentou roubar sua bagagem. Ele reagiu, sendo baleado na região do abdômen. O engenheiro foi socorrido no Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. Em fevereiro, um grupo fortemente armado invadiu, durante a madrugada, o depósito do hipermercado Carrefour, no shopping Anália Franco, zona leste de São Paulo. Cerca de 15 funcionários do Carrefour foram feitos reféns. Segundo a polícia, a quadrilha formada por 15 homens, entrou pela porta dos fundos e encheu dois caminhões com mercadorias. Somente na última semana de março, três condomínios de luxo localizados nos bairros de Moema, Itaim Bibi e Jardim Paulistano, sofreram o famigerado arrastão, e nenhum bandido foi preso. Milhares de famílias deixaram amplas casas e migraram para apartamentos em busca de segurança. Empresários e comerciantes, cada vez mais optam por abrir negócios em escritórios verticais e shopping centers, em busca de tranqüilidade para exercer suas atividades. A marginalidade organizada identificou essas mudanças e também alterou seu modo de atuação. Perceberam que a maioria dos prédios residenciais e comerciais, supermercados e shopping centers, não conseguem gerenciar esquemas de segurança capazes de inibir a ação das quadrilhas especializadas. Qual a estratégia correta, para os que moram em um condomínio ou montaram seus negócios dentro de grandes empreendimentos comerciais, quando o tema é segurança? A solução definitiva é o que chamo de Sistema Integrado de Segurança (SIS), que é composto de 11 itens: 1) Análise de risco globalizada; 2) Instalação de equipamentos de forma racional, observando-se o posicionamento ideal; 3) Manual de procedimentos com foco em prevenção ; 4) Capacitação contínua dos profissionais de segurança (porteiros, vigilantes, supervisores, entre outros); 5) Monitoramento interno e externo de sinal de pânico; 6) Monitoramento interno e externo de imagens; 7) Treinamento de conscientização em segurança para usuários do sistema; 8) Auditoria constante; 9) Plano de Contingências; 10) Interação com a comunidade; 11) Integração dos sistemas de segurança.

A importância do CFTV para condomínios

A importância do CFTV para condomínios O assassinato do Coronel Ubiratan nos traz uma série de reflexões em relação às providências que devemos tomar em relação à segurança de prédios residenciais e comerciais. Para o Delegado Armando de Oliveira Filho, "o caso está 100% esclarecido", imputando a autoria do crime à namorada da vítima, Carla Cepollina, que foi indiciada formalmente por homicídio duplamente qualificado. Na qualidade de pesquisador criminal e especialista em segurança, estive no local dos fatos e notei que o prédio onde residia o Coronel Ubiratan não possui câmeras para monitoramento de imagens, nem sistema de controle de acesso de pessoas, veículos e mercadorias. A ausência de equipamentos de segurança acabou dificultando o trabalho investigativo, pois não há registro das imagens da advogada Carla nas áreas comuns do edifício, e os próprios porteiros se confundiram em relação aos horários em que ela teria entrado e saído. Por outro lado, a polícia civil teve acesso às imagens geradas pelo sistema de CFTV do condomínio onde ela mora, identificando assim as vestes que usava naquela oportunidade ao sair e chegar a seu prédio. Como diz o antigo provérbio: “Uma imagem vale por mil palavras”. O registro e a visualização de pontos estratégicos ampliam sobremaneira a segurança de uma propriedade, permite reconhecimentos e registra o fato como ocorreu, valendo até como prova criminal. Muitas são as vantagens do Circuito Fechado de Televisão (CFTV). • Vantagens do CFTV: 1) Visualiza, monitora e grava imagens de diversos ambientes ao mesmo tempo; 2) Fator psicológico de dissuasão, pois o marginal sabe que está sendo vigiado e suas imagens armazenadas; 3) Inibe a ação de invasores, depredadores, pichadores e pessoas mal intencionadas; 4) Manutenção barata; 5) Facilita o trabalho de pronta resposta (polícia e vigilância particular) fornecendo pormenores do crime que está ocorrendo no condomínio; 6) Auxilia sobremaneira no controle de acesso de pessoas, mercadorias e veículos; 7) Integração com sistemas de alarmes; 8) Acesso às imagens pela Internet; 9) Monitoramento e fiscalização dos procedimentos de segurança praticados por funcionários e moradores.

Carro clonado e arrastão nos prédios

DICAS DE SEGURANÇA » Carro clonado e arrastão nos prédios Tenho dito constantemente que a marginalidade está voltando suas garras para os condomínios residenciais e comerciais. Bancos, transportadoras, grandes empresas e famílias abastadas, fizeram investimento pesado em segurança e obtiveram resultados excelentes, ou seja, diminuíram tremendamente o risco de uma abordagem criminosa. Os bandidos, que se utilizam sempre da lei do menor esforço, percebendo as dificuldades geradas pelas entidades acima, resolveram encetar esforços em outras bandas, mais vulneráveis. Preste bastante atenção no assalto que ocorreu recentemente no bairro do Morumbi (São Paulo), num prédio de luxo: o veículo Peugeot com placas clonadas de um morador, chega à garagem do edifício. O porteiro confere a placa e o modelo do carro (com insulfilm) e abre o portão. Os marginais tem acesso ao interior da garagem e sobem rapidamente a portaria, que estava com a porta destravada. Os criminosos abrem o portão de entrada para os outros integrantes da quadrilha que portavam fuzis e metralhadoras. Em seguida, renderam o zelador que abriu a porta de seu apartamento inadvertidamente. Os bandidos se dividiram em três grupos. Um ficou na portaria, vigiando a rua. Outro grupo vigiava as pessoas mantidas como reféns no apartamento do zelador e os demais invadiam os apartamentos. A quadrilha permaneceu três horas no condomínio, roubando pertences de 15 famílias, das 26 que vivem no prédio. Quantas falhas na segurança, o amigo leitor identificou no caso relatado? Muitas é claro. Na verdade, os criminosos tomaram ciência da fragilidade do esquema de segurança e armaram o bote. Foi uma atuação cirúrgica, feita por profissionais. Entendo piamente que esse crime poderia ter sido evitado, com medidas simples e eficazes. É fundamental que os prédios tenham os dois portões na garagem, conhecidos popularmente como gaiola. Depois de várias pesquisas que realizei com minha equipe de especialistas criamos uma sistemática segura: ao chegar da rua, o morador conduzindo seu carro deve ter um controle remoto que aciona a abertura do primeiro portão e também emite um sinal para um aparelho na portaria avisando o número do apartamento do morador e o veículo que está chegando. O carro entra no edifício mas fica "preso" a uma gaiola, pois o segundo portão será aberto, apenas pela portaria e após feito o controle de acesso. Uma câmera deverá estar direcionada para o motorista e passageiros, focando a imagem através do pára-brisa do veículo. É de se lembrar que o controle remoto do morador pode ter dispositivo que aciona sinal de pânico na portaria se o veículos estiver ocupado por marginais. A partir daí, o condutor estará sendo monitorado pelo sistema de câmeras e ao constatar qualquer suspeita o porteiro acionará o alarme (avisando o zelador e síndico) e a polícia que fará a averiguação no local. Com essas simples medidas gera-se extrema segurança no controle de acesso da garagem, e os moradores deixam de correr riscos desnecessários.

Controle de acesso em dias de festa no edifício O trabalho do porteiro fica prejudicado, toda vez que algum morador promove algum tipo de festa ou reu

Controle de acesso em dias de festa no edifício O trabalho do porteiro fica prejudicado, toda vez que algum morador promove algum tipo de festa ou reunião em seu apartamento ou em local específico (salão de festas). Vamos imaginar que cerca de 50 pessoas foram convidadas, partindo do principio que nem todos tem a mesma pontualidade. Nesses casos, algumas providencias devem ser tomadas pelo organizador da festa, normalmente o aniversariante: Após fazer a reserva do salão de festa ou comunicar com antecedência a reunião em seu apartamento, o morador deve fornecer o quanto antes ao sindico uma relação dos convidados (nome completo) No dia do evento, é importante que o organizador ou familiar esteja presente na portaria, auxiliando o porteiro no controle de acesso, pois é comum que pessoas não relacionadas na lista, compareçam para a festividade. Na impossibilidade de alguém permanecer na portaria, é de suma importância que o condomínio disponibilize ao organizador da festa um radio HT para facilitar a comunicação com a portaria. É fundamental que o organizar da festa (morador) contrate dois seguranças ou mais (através de empresa idônea de vigilância), dependendo do numero de convidados, para auxiliar o porteiro no controle de acesso dos convidados e reforçar a segurança do condomínio. Devemos ressaltar que em festas onde há uso de bebida alcoólica, confusões podem acontecer e se não contarmos com o auxilio de seguranças, a festividade pode acabar em tragédia. Fonte:

Quais as principais falhas encontradas nos prédios assaltados? As principais falhas são:

Quais as principais falhas encontradas nos prédios assaltados? As principais falhas são: 43% - Despreparo ou displicência do porteiro 26% - Desatenção do morador 21% - Falta de equipamento adequado de segurança 10% - Inoperância do equipamento de segurança Os dados obtidos acima são resultado da análise de 40 prédios invadidos entre 2004 e 2006 no estado de São Paulo. Percebe-se claramente a importância de ter um funcionário treinado e capacitado e também do papel fundamental exercido pelos moradores, em todo processo para obtenção de segurança no condomínio. Fonte:

Quais as principais falhas encontradas nos prédios assaltados? As principais falhas são:

Quais as principais falhas encontradas nos prédios assaltados? As principais falhas são: 43% - Despreparo ou displicência do porteiro 26% - Desatenção do morador 21% - Falta de equipamento adequado de segurança 10% - Inoperância do equipamento de segurança Os dados obtidos acima são resultado da análise de 40 prédios invadidos entre 2004 e 2006 no estado de São Paulo. Percebe-se claramente a importância de ter um funcionário treinado e capacitado e também do papel fundamental exercido pelos moradores, em todo processo para obtenção de segurança no condomínio. Fonte:

Os disfarces dos ladrões Conheça os disfarces dos ladrões, o modus operandi nas invasões a prédios e os golpes mais freqüentes.

Os disfarces dos ladrões Conheça os disfarces dos ladrões, o modus operandi nas invasões a prédios e os golpes mais freqüentes. 1) Funcionário de Concessionária: o marginal, trajando roupas características de concessionárias de serviço público (água, energia elétrica, telefone, gás) pleiteia fazer reparos internos no condomínio. Sempre alegando estar com pressa, o malandro força o porteiro abrir o portão, sem nenhum tipo de verificação. É do conhecimento de todos que as concessionárias estão evitando ao máximo, reparos no interior de prédios ou casas. A visita para conserto pode ocorrer em algumas situações, mas tem que ter a solicitação anterior do morador e agendamento da data da visita, sempre com previsão de horário. Desta forma, caberá ao condômino, agendar a visita e comunicar imediatamente a portaria a data, horário e tipo de conserto a ser realizado. No dia da visita o porteiro terá que tomar todas as providências de praxe: - comunicar o morador da chegada do prestador de serviço. Se o morador não estiver no apartamento ou não tiver deixado representante, não será permitida a entrada do funcionário; - solicitar documento pessoal com foto do funcionário e crachá da empresa, para registro de entrada. Na duvida, solicitar telefone do superior hierárquico da companhia para confirmação; - entrega de crachá de prestador de serviço; - no retorno, anotar horário de saída e recolher o crachá de identificação. 2) Carteiro: Falso carteiro alega ao porteiro que precisa entregar correspondência em mãos para um determinado morador. É bom esclarecer que o porteiro tem autonomia para receber correspondência ou encomenda via correio. As providencias serão as seguintes: - Entrar em contato com o morador pelo interfone para saber se ele esta esperando algo do correio. Se a resposta for afirmativa, deverá informar o que estava esperando receber (carta ou especificar encomenda) para ver se confere com o narrado pelo suposto funcionário do correio. Se todos os dados estiverem corretos, o porteiro solicita a presença do morador ou representante na portaria; - Se o prédio tiver apenas o portão principal de pedestre, o funcionário do correio permanecerá do lado de fora do prédio e terá que mostrar a distancia seu crachá de identificação. Na falta deste ou em caso de fortes suspeitas, o porteiro pode solicitar, pelo interfone que o solicitante informe o numero telefônico de sua chefia. Se tudo estiver confirmado, o porteiro solicita que o morador receba a encomenda ou envelope, por um vão aberto no portão principal ou pelo passa volumes instalado nesse mesmo portão. É de se frisar que o representante do correio permaneceu do lado de fora do prédio, todo o tempo; - Se o prédio contar com dois portões, formando a área de confinamento e também o passa volumes, o procedimento é diferente. Feita toda confirmação pelo interfone (fora do prédio), será aberto o primeiro portão para que o funcionário coloque a encomenda no passa volumes, juntamente com o papel para o morador efetuar a assinatura de recebimento. O porteiro irá passar o papel para o morador assinar e devolve-lo pelo passa volumes. Assim, o funcionário do correio poderá ir embora e o interessante é que em nenhum momento teve contato físico e nem visual com o porteiro e morador. 3) O Bem Vestido: A marginalidade já percebeu que o despreparo e a falta de treinamento dos responsáveis pelas portarias de prédios é gritante. O fato de uma pessoa estar bem vestida pode gerar confiança a um porteiro descuidado. Assim, o criminoso, muito bem trajado, percebendo a entrada e saída de veículos, em prédios que possuam apenas o portão principal da garagem e aproveitando do tempo de fechamento em razão da morosidade no mecanismo, entra a pé pela garagem, mostrando intimidade ao porteiro, que não desconfia de pessoa tão simpática e bem aparentada. 4) Entregador de Encomenda: Após conseguirem informação privilegiada de dentro do condomínio (ex: morador que guarda dinheiro ou jóias em casa) a quadrilha especializada consegue trajes característicos de entregadores e um dos integrantes simula a entrega para algum apartamento. O porteiro não faz nenhum tipo de triagem e abre o portão de entrada desavisadamente, tornando-se assim uma presa fácil dos marginais. 5) Falsa Doméstica: As Delegacias de Policia freqüentemente recebem dona de casa noticiando a subtração de jóias e pertences da família, praticada por falsa empregada domestica, que se aproveita da inocência da família, que não faz nenhum tipo de triagem, antes da contratação. Veja, no capitulo especifico sobre Como Contratar Um Empregado Com Segurança, quais as cautelas necessárias. Normalmente a falsa domestica apresenta-se com muita humildade e pede salário inferior da categoria. Rapidamente pega a confiança da família e apos poucos dias de trabalho, aguarda a saída da patroa para subtrair pertences valiosos. 6) Inundação Estranha: O marginal após adentrarem no condomínio tem o desafio de render os moradores que estão com suas portas fechadas e normalmente receber orientação de somente receber visita após liberação por parte da portaria. Desta forma, os criminosos bolaram um golpe que consiste em jogar água por debaixo da porta do morador, simulando uma inundação. O morador ou funcionário doméstico entram em pânico e acabam abrindo a porta para levantar a razão de tanta água e ai são rendidos facilmente. 7) Corretor de Imóveis: A engenhosidade dos criminosos não tem fim. Após obter dados de apartamentos para alugar ou vender, através das placas indicativas colocadas enfrente a condomínios, o meliante, com boa aparência, se traveste de corretor de imóveis e junto ao portão principal de pedestre solicita a chave com o porteiro para fazer uma vistoria na propriedade a ser comercializada. O inexperiente porteiro abre o portão, sem fazer as checagens devidas e com isso será dominada com tranqüilidade. Cabe ao porteiro solicitar ao corretor de imóvel seu registro no órgão de classe (Creci). Estando vinculado a uma imobiliária ou administradora de imóveis, o corretor deverá ainda apresentar documento que o identifique como funcionário. 8) Batida na Garagem: Quando o assalto a prédio tem como foco um único apartamento, em razão de informação privilegiada no tocante a guarda de dinheiro ou jóias, a preocupação dos marginais, após a rendição da portaria, é fazer com que a vitima abra a porta de seu apartamento. Uma das estratégias é obrigar o porteiro a interfonar para o morador, dizendo que outro morador bateu em seu carro na garagem. É natural que o morador fique preocupado com os estragados provocados em seu auto e abra a porta de seu apartamento, dirigindo-se a garagem. Ocorre que ao abrir a porta, já será dominado e obrigado a apontar onde esconde dinheiro e objetos de valor. 9) Falso Policial ou Fiscal: Marginais travestidos de policiais, fiscais, oficiais de justiça etc. tem usado dessas estratégias para ludibriar o porteiro, que normalmente se sente intimidado nessas situações. O porteiro inicialmente deve prestar atenção se a pessoa veio com carro oficial ou não e se puder anotar a placa. Jamais deve abrir a porta de entrada de imediato. Há de se faze inicialmente um longo levantamento, para confirmar a veracidade referente à profissão do visitante inesperado. A pessoa deve portar funcional e se desejar notificar ou falar com algum morador, deve apresentar documento oficial assinado pela chefia imediata.. A portaria não deve ceder à pressa do visitante. Quanto mais a pessoa ficar nervosa, o porteiro deve manter a calma e serenidade. Na duvida, deve-se pedir o telefone do órgão que tal pessoa esta lotada e nome do superior hierárquico, responsável por aquela determinação. Se o visitante fornecer o telefone, o porteiro deve ligar e conformar as informações ofertadas pelo visitante. O porteiro, através do interfone, deve sempre salientar que esta cumprindo ordens, pois senão perdera sem emprego. Deve salientar ainda que em razão de inúmeros noticiários que dão conta de invasões de prédios praticados por falsos policiais ou fiscais, a Comissão de Segurança do condomínio determinou rígidas normas para o controle de acesso de estranhos. Após consultar todos os dados oferecidos pelo visitante o porteiro deve solicitar o motivo da presença no edifício. Geralmente, o visitante vai solicitar a presença de algum morador. Em seguida o porteiro avisa o morador sobre os fatos, indagando se era do conhecimento do dele o motivo daquela visita inesperada. O morador ira decidir se consultara seu advogado ou não, antes de atender a portaria. Normalmente, o policial ou fiscal, desejam apenas fazer uma intimação ao morador. Se o prédio tiver apenas o portão de entrada, devera o morador atender o policial ou fiscal com a porta fechada, mantendo a conversa pelo vão das grades. Se houver o segundo portão, responsável pela área de confinamento, o condomínio deverá decidir se a intimação poderá ser feita nesse espaço confinado e cercado por grades. Nossa orientação é que devemos evitar ao Maximo a entrada de estranhos nas áreas comuns do prédio. Se houver a possibilidade do visitante ser atendido do lado de fora, deve ser feito dessa maneira.

O que o Porteiro deve fazer após um crime no prédio?

O que o Porteiro deve fazer após um crime no prédio? Constatado a prática de crime no interior do edifício, ou em suas imediações, envolvendo morador ou funcionário, deve inicialmente registrar os fatos no Livro de Ocorrências Gerais. Em seguida comunicar o fato ao zelador que ira localizar o morador que fora vitima de algum tipo de crime (ex: furto no interior de auto) narrando o ocorrido.A própria vitima é que deve providenciar a lavratura do Boletim de Ocorrência na Delegacia do bairro. Na falta dela, um parente pode fazê-lo. Não havendo nenhum parente da vitima, um representante do prédio (sindico ou zelador) pode registrar a ocorrência policial. É de se frisar que o registro de ocorrência não é função do Porteiro. » O PORTEIRO DEVE ARROLAR TESTEMUNHAS? Em caso de ocorrência de crime ou contravenção o porteiro deve arrolar testemunhas que presenciaram o fato, como também aquelas que vieram, a saber, do ocorrido por outra fonte, apesar de não ter visto o delito. O porteiro deve anotar os nomes e endereços de todas as testemunhas arroladas que deverão constar no Boletim de Ocorrência.