quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cédulas manchadas não tem mais validade, de acordo regulamentação do BC e do CMN Posted: 01 Jun 2011 10:37 AM PDT A matéria publicada no portal G

Cédulas manchadas não tem mais validade, de acordo regulamentação do BC e do CMN Posted: 01 Jun 2011 10:37 AM PDT A matéria publicada no portal G1 do dia 1º de junho deste ano, destaca a regulamentação do BC e CMN sobre a perda de validade das notas manchadas, fruto de produto de roubo, geralmente após explosão de caixas eletrônicos. Essas manchas são resultado de uma tinta anti-furto inseridas nos caixas automáticos. De acordo publicação no portal, a expectativa da autoridade monetária é reduzir casos de furtos e roubos a caixas eletrônicos e a circulação das cédulas marcadas. Cédulas marcadas por dispositivo antifurto exibidas durante a entrevista coletiva do diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes (Foto: Wilson Pedrosa/Agência Estado). Imagem: Portal G1. A orientação das autoridades é para quem tiver em mãos uma nota manchada de tinta contra furto deve ir a uma agência bancária e entregar a cédula para envio ao BC. Na autoridade monetária, a cédula vai ser analisada. Segundo ainda a matéria do portal G1, “após a comprovação, pelo BC, de que o dano foi provocado por dispositivo antifurto, a instituição financeira deverá comunicar ao portador que a cédula foi fruto de ação criminosa e se encontra à disposição das autoridades competentes para investigação criminal. O portador da nota não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à cédula danificada”, apontou o CMN (Conselho Monetário Nacional). Se for confirmado que o dano não foi causado pelo dispositivo antifurto, o banco passará essa informação ao portador da cédula e vai realizar a troca. SAQUE DAS NOTAS Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, caso os correntistas saquem notas manchadas nos próprios caixas eletrônicos dos bancos, deverão tirar um extrato, comprovando a operação de saque, fazer um boletim de ocorrência na polícia e, no momento seguinte, apresentar aos bancos. Neste caso, os correntistas deverão ser ressarcidos. “Se ele comprova via extrato e BO, o banco vai ressarci-lo na hora”, declarou o diretor do Banco Central. O BC recomenda a população que não receba notas suspeitas de terem sido danificadas por dispositivo antifurto. “A recomendação é que a população não receba cédulas suspeitas de estarem danificadas por mecanismo antifurto. Se a pessoa suspeita de que aquela cédula está danificada, e tem a característica provocada por um dispositivo antifurto, que não receba a nota”, disse o diretor. De acordo com ele, o mecanismo antifurto danifica as cédulas pintando-as com uma coloração rósea. Lopes informou que esse dispositivo já é utilizado em outros países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, e visa combater os roubos aos caixas eletrônicos. “A cédula será recolhida, serão feitos os devidos registros, ela será encaminhada ao BC para análise e, se constatado o dano por dispositivo antifurto, perderá a sua validade”, declarou ele. “Quem recebe produto de crime, sabendo disso, em tese, pelo Código Penal, é um receptador. O que se pretende é fechar o ciclo. Que as pessoas não passem isso pra frente”, disse Aricio Fortes, subprocurador-geral do BC. ADOÇÃO DOS MECANISMOS ANTIFURTO A autoridade monetária informou que há cerca de 150 mil caixas eletrônicos no Brasil. O BC informou que compete aos bancos colocar os mecanismos antifurto em seus terminais, mas acrescentou que não há uma obrigatoridade para adotar esse procedimento. Até o momento, ainda de acordo com o Banco Central, as instituições financeiras têm optado mais por colocar o mecanismo antifurto em caixas eletrônicos 24 horas. ONDA DE ATAQUES Conforme ainda matéria do G1, a determinação do BC e do CMN ocorre após vários bancos decidirem usar medidas como tinta, pó e solvente em caixas eletrônicos como forma de inibir a onda de ataques a agências bancárias registrada principalmente no Nordeste, Sudeste e Sul do país desde o início do ano. Só na região metropolitana de São Paulo, 73 caixas eletrônicos foram alvo de bandidos até o final de maio, segundo números da Polícia Civil. Nos últimos dias, a polícia prendeu pelo menos seis PMs em São Paulo por envolvimento na onda de ataques e anunciou estar investigando 26 policiais em quatro quadrilhas que agem no Estado. No Nordeste, uma operação conjunta da Polícia Federal com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar dos estados de Alagoas e Pernambuco desarticulou também uma quadrilha que atuava no arrombamento de caixas eletrônicos na região. Em grande parte dos casos, os bandidos usam explosivos, como bananas de emulsão, conhecida como dinamite, para explodir os caixas eletrônicos. Na segunda-feira (30), uma reportagem do Bom Dia Brasil mostrou como os suspeitos compram dinamite usada nos ataques ilegalmente nas ruas de Ciudad del Este, no Paraguai. Em Salvador e região metropolitana, foram vários caixas eletrônicos explodidos. Os proprietários de estabelecimentos comerciais, que antes solicitaram a instalação destes caixas visando que os clientes consumissem parte do dinheiro em seus estabelecimentos, agora estão pedindo para serem retirados estes equipamentos por receio de danos ao seu patrimônio. Pelas notícias acompanhadas nos principais meios de comunicação do país, o modus operandi é idêntico em todo o Brasil. Se não encontrarem barreiras que dificultem bastante a ação dos bandidos, eles vão continuar agindo. E na sua região, existem casos de caixas eletrônicos explodidos? Você já pegou uma nota marcada! Esta matéria foi desenvolvida através de informações coletadas no portal G1. Até a próxima! Ainda, confira o Post sobre: Segurança: Prioridade Zero Não deixe de assinar o feed. Siga este e demais artigos no Twitter @portal_oguedes Posted: 01 Jun 2011 10:37 AM PDT A matéria publicada no portal G1 do dia 1º de junho deste ano, destaca a regulamentação do BC e CMN sobre a perda de validade das notas manchadas, fruto de produto de roubo, geralmente após explosão de caixas eletrônicos. Essas manchas são resultado de uma tinta anti-furto inseridas nos caixas automáticos. De acordo publicação no portal, a expectativa da autoridade monetária é reduzir casos de furtos e roubos a caixas eletrônicos e a circulação das cédulas marcadas. Cédulas marcadas por dispositivo antifurto exibidas durante a entrevista coletiva do diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes (Foto: Wilson Pedrosa/Agência Estado). Imagem: Portal G1. A orientação das autoridades é para quem tiver em mãos uma nota manchada de tinta contra furto deve ir a uma agência bancária e entregar a cédula para envio ao BC. Na autoridade monetária, a cédula vai ser analisada. Segundo ainda a matéria do portal G1, “após a comprovação, pelo BC, de que o dano foi provocado por dispositivo antifurto, a instituição financeira deverá comunicar ao portador que a cédula foi fruto de ação criminosa e se encontra à disposição das autoridades competentes para investigação criminal. O portador da nota não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à cédula danificada”, apontou o CMN (Conselho Monetário Nacional). Se for confirmado que o dano não foi causado pelo dispositivo antifurto, o banco passará essa informação ao portador da cédula e vai realizar a troca. SAQUE DAS NOTAS Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, caso os correntistas saquem notas manchadas nos próprios caixas eletrônicos dos bancos, deverão tirar um extrato, comprovando a operação de saque, fazer um boletim de ocorrência na polícia e, no momento seguinte, apresentar aos bancos. Neste caso, os correntistas deverão ser ressarcidos. “Se ele comprova via extrato e BO, o banco vai ressarci-lo na hora”, declarou o diretor do Banco Central. O BC recomenda a população que não receba notas suspeitas de terem sido danificadas por dispositivo antifurto. “A recomendação é que a população não receba cédulas suspeitas de estarem danificadas por mecanismo antifurto. Se a pessoa suspeita de que aquela cédula está danificada, e tem a característica provocada por um dispositivo antifurto, que não receba a nota”, disse o diretor. De acordo com ele, o mecanismo antifurto danifica as cédulas pintando-as com uma coloração rósea. Lopes informou que esse dispositivo já é utilizado em outros países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, e visa combater os roubos aos caixas eletrônicos. “A cédula será recolhida, serão feitos os devidos registros, ela será encaminhada ao BC para análise e, se constatado o dano por dispositivo antifurto, perderá a sua validade”, declarou ele. “Quem recebe produto de crime, sabendo disso, em tese, pelo Código Penal, é um receptador. O que se pretende é fechar o ciclo. Que as pessoas não passem isso pra frente”, disse Aricio Fortes, subprocurador-geral do BC. ADOÇÃO DOS MECANISMOS ANTIFURTO A autoridade monetária informou que há cerca de 150 mil caixas eletrônicos no Brasil. O BC informou que compete aos bancos colocar os mecanismos antifurto em seus terminais, mas acrescentou que não há uma obrigatoridade para adotar esse procedimento. Até o momento, ainda de acordo com o Banco Central, as instituições financeiras têm optado mais por colocar o mecanismo antifurto em caixas eletrônicos 24 horas. ONDA DE ATAQUES Conforme ainda matéria do G1, a determinação do BC e do CMN ocorre após vários bancos decidirem usar medidas como tinta, pó e solvente em caixas eletrônicos como forma de inibir a onda de ataques a agências bancárias registrada principalmente no Nordeste, Sudeste e Sul do país desde o início do ano. Só na região metropolitana de São Paulo, 73 caixas eletrônicos foram alvo de bandidos até o final de maio, segundo números da Polícia Civil. Nos últimos dias, a polícia prendeu pelo menos seis PMs em São Paulo por envolvimento na onda de ataques e anunciou estar investigando 26 policiais em quatro quadrilhas que agem no Estado. No Nordeste, uma operação conjunta da Polícia Federal com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar dos estados de Alagoas e Pernambuco desarticulou também uma quadrilha que atuava no arrombamento de caixas eletrônicos na região. Em grande parte dos casos, os bandidos usam explosivos, como bananas de emulsão, conhecida como dinamite, para explodir os caixas eletrônicos. Na segunda-feira (30), uma reportagem do Bom Dia Brasil mostrou como os suspeitos compram dinamite usada nos ataques ilegalmente nas ruas de Ciudad del Este, no Paraguai. Em Salvador e região metropolitana, foram vários caixas eletrônicos explodidos. Os proprietários de estabelecimentos comerciais, que antes solicitaram a instalação destes caixas visando que os clientes consumissem parte do dinheiro em seus estabelecimentos, agora estão pedindo para serem retirados estes equipamentos por receio de danos ao seu patrimônio. Pelas notícias acompanhadas nos principais meios de comunicação do país, o modus operandi é idêntico em todo o Brasil. Se não encontrarem barreiras que dificultem bastante a ação dos bandidos, eles vão continuar agindo. E na sua região, existem casos de caixas eletrônicos explodidos? Você já pegou uma nota marcada! Esta matéria foi desenvolvida através de informações coletadas no portal G1. Até a próxima! Ainda, confira o Post sobre: Segurança: Prioridade Zero Não deixe de assinar o feed. Siga este e demais artigos no Twitter @portal_oguedes Posted: 01 Jun 2011 10:37 AM PDT A matéria publicada no portal G1 do dia 1º de junho deste ano, destaca a regulamentação do BC e CMN sobre a perda de validade das notas manchadas, fruto de produto de roubo, geralmente após explosão de caixas eletrônicos. Essas manchas são resultado de uma tinta anti-furto inseridas nos caixas automáticos. De acordo publicação no portal, a expectativa da autoridade monetária é reduzir casos de furtos e roubos a caixas eletrônicos e a circulação das cédulas marcadas. Cédulas marcadas por dispositivo antifurto exibidas durante a entrevista coletiva do diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes (Foto: Wilson Pedrosa/Agência Estado). Imagem: Portal G1. A orientação das autoridades é para quem tiver em mãos uma nota manchada de tinta contra furto deve ir a uma agência bancária e entregar a cédula para envio ao BC. Na autoridade monetária, a cédula vai ser analisada. Segundo ainda a matéria do portal G1, “após a comprovação, pelo BC, de que o dano foi provocado por dispositivo antifurto, a instituição financeira deverá comunicar ao portador que a cédula foi fruto de ação criminosa e se encontra à disposição das autoridades competentes para investigação criminal. O portador da nota não terá direito ao ressarcimento do valor correspondente à cédula danificada”, apontou o CMN (Conselho Monetário Nacional). Se for confirmado que o dano não foi causado pelo dispositivo antifurto, o banco passará essa informação ao portador da cédula e vai realizar a troca. SAQUE DAS NOTAS Segundo o diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, caso os correntistas saquem notas manchadas nos próprios caixas eletrônicos dos bancos, deverão tirar um extrato, comprovando a operação de saque, fazer um boletim de ocorrência na polícia e, no momento seguinte, apresentar aos bancos. Neste caso, os correntistas deverão ser ressarcidos. “Se ele comprova via extrato e BO, o banco vai ressarci-lo na hora”, declarou o diretor do Banco Central. O BC recomenda a população que não receba notas suspeitas de terem sido danificadas por dispositivo antifurto. “A recomendação é que a população não receba cédulas suspeitas de estarem danificadas por mecanismo antifurto. Se a pessoa suspeita de que aquela cédula está danificada, e tem a característica provocada por um dispositivo antifurto, que não receba a nota”, disse o diretor. De acordo com ele, o mecanismo antifurto danifica as cédulas pintando-as com uma coloração rósea. Lopes informou que esse dispositivo já é utilizado em outros países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, e visa combater os roubos aos caixas eletrônicos. “A cédula será recolhida, serão feitos os devidos registros, ela será encaminhada ao BC para análise e, se constatado o dano por dispositivo antifurto, perderá a sua validade”, declarou ele. “Quem recebe produto de crime, sabendo disso, em tese, pelo Código Penal, é um receptador. O que se pretende é fechar o ciclo. Que as pessoas não passem isso pra frente”, disse Aricio Fortes, subprocurador-geral do BC. ADOÇÃO DOS MECANISMOS ANTIFURTO A autoridade monetária informou que há cerca de 150 mil caixas eletrônicos no Brasil. O BC informou que compete aos bancos colocar os mecanismos antifurto em seus terminais, mas acrescentou que não há uma obrigatoridade para adotar esse procedimento. Até o momento, ainda de acordo com o Banco Central, as instituições financeiras têm optado mais por colocar o mecanismo antifurto em caixas eletrônicos 24 horas. ONDA DE ATAQUES Conforme ainda matéria do G1, a determinação do BC e do CMN ocorre após vários bancos decidirem usar medidas como tinta, pó e solvente em caixas eletrônicos como forma de inibir a onda de ataques a agências bancárias registrada principalmente no Nordeste, Sudeste e Sul do país desde o início do ano. Só na região metropolitana de São Paulo, 73 caixas eletrônicos foram alvo de bandidos até o final de maio, segundo números da Polícia Civil. Nos últimos dias, a polícia prendeu pelo menos seis PMs em São Paulo por envolvimento na onda de ataques e anunciou estar investigando 26 policiais em quatro quadrilhas que agem no Estado. No Nordeste, uma operação conjunta da Polícia Federal com a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar dos estados de Alagoas e Pernambuco desarticulou também uma quadrilha que atuava no arrombamento de caixas eletrônicos na região. Em grande parte dos casos, os bandidos usam explosivos, como bananas de emulsão, conhecida como dinamite, para explodir os caixas eletrônicos. Na segunda-feira (30), uma reportagem do Bom Dia Brasil mostrou como os suspeitos compram dinamite usada nos ataques ilegalmente nas ruas de Ciudad del Este, no Paraguai. Em Salvador e região metropolitana, foram vários caixas eletrônicos explodidos. Os proprietários de estabelecimentos comerciais, que antes solicitaram a instalação destes caixas visando que os clientes consumissem parte do dinheiro em seus estabelecimentos, agora estão pedindo para serem retirados estes equipamentos por receio de danos ao seu patrimônio. Pelas notícias acompanhadas nos principais meios de comunicação do país, o modus operandi é idêntico em todo o Brasil. Se não encontrarem barreiras que dificultem bastante a ação dos bandidos, eles vão continuar agindo. E na sua região, existem casos de caixas eletrônicos explodidos? Você já pegou uma nota marcada! Esta matéria foi desenvolvida através de informações coletadas no portal G1. Até a próxima! Ainda, confira o Post sobre: Segurança: Prioridade Zero Não deixe de assinar o feed. Siga este e demais artigos no Twitter @portal_oguedes

quinta-feira, 5 de maio de 2011

» O perigo das contratações inadequadas

» O perigo das contratações inadequadas Gostaria que o leitor prestasse atenção em algumas manchetes recentes de jornais: "Seqüestro, o crime que mais cresceu"; "Seqüestro vira crime da moda e mobiliza a polícia"; "Empresário tem parte de orelha decepada em seqüestro"; "Estudante é seqüestrado à noite na Usp"; "Polícia Civil liberta vendedor e prende seqüestradores"; "Seqüestradores libertam empresário português"; "Polícia liberta dono de postos de gasolina"; "Família celebra fim de seqüestro de médica". Enquanto o governo do Rio de Janeiro comemora a media de 10 seqüestros por ano, em São Paulo podemos ter, somente este ano, quase 200 registros desse hediondo crime. Uma pergunta pode estar vindo à mente do leitor: "Será que é possível uma família se prevenir do crime de seqüestro?". Tenho uma ótima notícia para você: É possível sim, quando a família entende que se faz necessário tomar algumas cautelas para obter segurança e minimizar riscos. Minha função agora é dar algumas dicas, orientações e técnicas que facilitem essa prevenção para que você e sua família tenham mais tranqüilidade para viver num mundo cheio de perigos. É importante que o amigo leitor tenha em mente que o seqüestrador não sai "caçando" pelas ruas, um refém para seqüestrar. Esse tipo de crime é demasiadamente complexo e necessita inicialmente de informações de alguma família para que possa verificar a possibilidade de se realizar ou não o seqüestro. Portanto, o grande segredo é fazer com que essas informações não cheguem aos ouvidos do bando que procura alguém para seqüestrar. Grande parte dos seqüestros realizados teve inicio com uma informação fornecida por um funcionário ou ex-funcionário. Aí chegamos a uma pergunta crucial: "Você toma todas as cautelas necessárias para contratar um funcionário para sua casa, apartamento, prédio ou empresa?" Creio que não. Geralmente as pessoas estão necessitadas de um empregado e esquecem de tomar várias medidas preventivas. Proponho fazer um roteiro para que você possa contratar um funcionário com mais segurança: 1) Exija o maior número de documentos originais do pretendente e procure verificar se não há sinais de adulteração ou troca de fotografia. Na dúvida, procure um Distrito Policial mais próximo e peça auxilio a um policial; 2) O pretendente deve apresentar atestado de antecedentes criminais recente; 3) Você deve ter em mãos o nome, endereço e telefone dos últimos patrões do pretendente e fazer verificação sobre a idoneidade do mesmo; 4) Comprovação de endereço é fundamental; 5) Como medida cautelar, é de bom alvitre consultar o serviço de proteção ao crédito, serasa ou qualquer outra empresa do gênero para que você tenha convencimento da real condição financeira do pretendente; 6) Logo no primeiro contato, antes de fazer qualquer tipo de verificação, faça uma série de perguntas sobre a vida profissional e familiar do pretendente e anote tudo num papel, para saber, a posteriori, se tal pessoa tem o hábito de mentir ou distorcer a realidade de sua vida; 7) Somente depois de analisar todos esses itens friamente é que você poderá tomar a decisão de contratar ou não determinada pessoa; 8) Se você optar pela contratação, tire cópia de todos os documentos e também solicite uma foto recente do novo funcionário. Certa vez, recebi uma senhora no Plantão Policial que narrava a subtração de todas suas jóias pela empregada que desaparecera como fumaça. Indaguei a ela: "Qual o nome de tal empregada?". E ela respondeu: "Maria". Mas qual o nome completo, repliquei. A senhora meio sem jeito afirmou: "Não sei Doutor". Indaguei sobre o endereço e demais dados pessoais da ladra e ela respondeu: "Há três dias essa moça bateu na porta de casa procurando emprego. Ela tinha uma cara boazinha e como estava necessitada acabei contratando. Puxa, não sei nada sobre ela e muito menos onde reside. Para falar a verdade, nem uma foto dela eu tenho". Lembre-se: "A pressa é inimiga da perfeição e pode colocar sua família em apuros".

» Democratização do seqüestro

» Democratização do seqüestro A década de 80 foi marcada pelo surgimento do crime de seqüestro no Brasil, praticado por profissionais que tinham como alvo pessoas ilustres e bem posicionadas financeiramente. Os casos mais famosos foram o do publicitário Luiz Salles, o do empresário Abílio Diniz e o do sócio da Artplan Publicidade, Roberto Medina. Naquela época o número de seqüestros era pequeno, mas o valor do resgate, extremamente alto. O clima era propíicio para essa prática criminosa pois o empresariado brasileiro não tinha preocupação alguma em manter esquemas de segurança e a polícia não estava preparada para agir contra esse nova modalidade criminosa. Nos anos 90 registrou-se uma mudança brusca do perfil do seqüestrado e atualmente temos os seguintes dados: · 53% empresários e executivos · 29% filhos e esposas · 15% comerciantes · 2% políticos · 1% médicos Com isso, a indústria do seqüestro se instalou em vários estados, principalmente São Paulo, gerando uma verdadeira banalização desse crime. O número de seqüestro aumentou e o valor do resgate diminuiu consideravelmente. O dono de uma rede de postos de gasolina, após participar de meu curso anti-seqüestro, resolveu deixar o veículo importado de luxo para ser usado somente nos fins de semana e para viajar. Na sua rotina de trabalho recomendei o uso de carro menos atraente. Após duas semanas ele me ligou contando que quando dirigia seu automóvel luxuoso tinha sempre a impressão de que todos ao seu redor estavam olhando para ele e concluiu: "Agora que estou com um carro mais discreto percebo claramente que passo despercebido de todos e por isso me sinto mais seguro". Os seqüestros feitos por profissionais, em sua maioria, se deram com vítimas que possuíam rotina extremamente rígida no tocante ao caminho casa/trabalho e trabalho/casa. Algumas dicas são importantes: 1) Não seja rígido nos seus horários de saída e chagada em casa e no trabalho; 2) Tenha pelo menos três percursos distintos para ir trabalhar e três diferentes para voltar para casa; 3) Procure não trafegar em ruas estreitas, de mão única, com pouco fluxo de carros; 4) Prefira ruas de trânsito rápido, marginais, grandes avenidas de mão dupla, com movimento médio ou intenso de veículos; 5) Trafegar com várias pessoas dento do carro é fator inibitório de seqüestro. Estimule seu filho a sair em grupo no mesmo carro; 6) Outra opção importante é a blindagem de veículos. Mais de 14 mil carros blindados circulam pelo país. Pena que a maioria da população não possa adquirir esse excelente equipamento de segurança. Além do futebol, o Brasil é o campeão de carros blindados do mundo, superando México e Colômbia. Infelizmente o crime de seqüestro foi "democratizado" pelos próprios marginais, pois antigamente, ficar como refém, e ter que pagar resgate era coisa de rico. Hoje, temos conhecimento de seqüestros com preço de resgate com valor inferior a R$ 5.000,00. Por isso, é importante que todos fiquem atentos. Mas uma pergunta fica no ar: "De quem é a culpa de toda essa insegurança?"

» Contratando com segurança

» Contratando com segurança O leitor sabia que há mais de 1,5 mil empresas clandestinas que oferecem serviços de segurança no estado de São Paulo? Destas empresas, somente cerca de 350 empresas de vigilância encontram-se legalizadas junto a Polícia Federal. A procura por mais segurança junto à iniciativa privada, tem rendido ao setor um faturamento que passa a casa dos 2 bilhões de reais por ano. A segurança privada é controlada pelo Ministério da Justiça e operacionalizada pelo Departamento de Policia Federal. Ao contratar uma empresa de segurança patrimonial deve-se exigir uma série de documentos, tais como: - CNPJ; - Certificado de Segurança e Alvará de funcionamento concedido pela Polícia federal com publicação no Diário Oficial da União; - Atestado da Divisão de Registros Diversos expedido pela Secretaria de Segurança Pública; - Contrato Social; - Certidão Negativa de Débitos perante o INSS; - Certidão de Regularização Fiscal; - Certidão de distribuição de ações cíveis e de execução fiscal estadual e municipal; - Certidão de Dívida Ativa da união. Outras medidas também se fazem importantes: - Relatório de restrição cadastral concedido pelo Serasa ou Associação Comercial; - Levantamento junto aos clientes da empresa de segurança que você pretende contratar, para verificar a eficiência do serviço; - Faça uma visita na empresa e verifique as instalações; - Veja se a empresa e os veículos estão em nome dos legítimos proprietários; - Procure saber se a empresa possui o certificado expedido pelo sindicato da categoria (Sesvesp) denominado C.R.S. e certificação ISO. Por outro lado, temos as empresas de segurança consideradas clandestinas, que admitem funcionários sem qualificação para a área de segurança. É lógico que as empresas clandestinas apresentam preços mais baixos. Por outro lado, não respeitam o piso salarial determinado pela categoria, seus funcionários não apresentam seguro de vida e os encargos sociais muitas vezes não são recolhidos. Portanto, antes de contratar um serviço de vigilância, peça a seu contador que faça todos os levantamentos acima. Assim, você estará contratando segurança e não insegurança. Dr

» Como se portar durante o assalto

» Como se portar durante o assalto Após o último ataque do PCC em São Paulo, 2 em cada 5 paulistanos mudaram radicalmente de comportamento em razão do medo. Uma recente pesquisa feita pela empresa Flash H2R, apontou que 39% desejam sair de São Paulo por causa da criminalidade. Até os jovens estão preocupados em não serem vítimas da violência urbana: 1 em cada 3 adolescentes estão saindo menos à noite. A pesquisa ainda revelou o que mudou na vida das pessoas: 26% anda mais atenta nas ruas, 25% sai menos à noite, 13% tranca mais a casa, 13% fica olhando mais para os lados, 10% volta mais cedo para casa. Na semana passada, mais um cidadão brasileiro morreu friamente nas mãos de bandidos no Rio de Janeiro. A vítima da vez foi o Desembargador José Maria de Mello Porto. Ele estava como passageiro no veículo dirigido pelo Procurador Federal aposentado, José Domingos Teixeira Neto, na Avenida Brasil, quando dois carros fecharam à passagem. O desembargador, que portava uma pistola Glock calibre 380, desceu do automóvel com a arma engatilhada, e teria dito: "Eu sou o Juiz Mello Porto", em seguida os criminosos dispararam 7 tiros na cabeça da vítima, que faleceu no local. O motorista, que se refugiou atrás do auto, afirmou que o Desembargador havia feito ainda um disparo contra os bandidos. Amigo leitor, há mais de 15 anos venho estudando o fenômeno da violência urbana. Após entrevistar centenas de marginais e vítimas, cheguei a algumas conclusões de como as pessoas devem se portar durante um assalto: 1) Jamais reaja, pois 90% das vítimas que tentaram enfrentar um ladrão armado foram baleadas; 2) Anunciado o roubo, não tente correr ou acelerar o veículo, pois provavelmente o marginal irá fazer um disparo com a arma; 3) Não tente negociar com o ladrão, entregue o que ele desejar; 4) Evite realizar movimentos bruscos, pois o ladrão pode entender que é um gesto buscando uma reação. Avise os movimentos que irá fazer; 5) Não grite, não buzine, pois assim deixará o criminoso mais nervoso ainda; 6) Não olhe para o rosto do assaltante e responda somente o que lhe for perguntado; 7) Não desafie o bandido a mostrar a arma de fogo; 8) Policiais, guardas municipais, agentes penitenciários, juízes e promotores, devem evitar portar a carteira funcional fora do expediente de serviço; 9) Não persiga o meliante, a pé ou com veículo, após o assalto; 10) Somente quando tiver em segurança, avise a Policia Militar pelo telefone 190.

» Os edifícios desejam segurança ou sensação de segurança?

» Os edifícios desejam segurança ou sensação de segurança? Nos últimos 3 anos, grupos criminosos que se dedicavam ao seqüestro, assalto a bancos e outros delitos graves, migraram suas atividades para um filão muito rentável e menos perigoso. Centenas de prédios residenciais e comerciais foram invadidos em todo país, e o clima de insegurança tomou conta de moradores e empresários. Uma nova fórmula de proteção patrimonial tem sido usada ultimamente. Algumas empresas de segurança estão optando em colocar um homem desarmado na rua, geralmente próximo à entrada da garagem, ao lado de um grande guarda sol, onde está estampado o nome da firma e telefone para contato. Pesquisei junto a alguns moradores que resolveram apostar nessa nova estratégia. Eles acreditam que a "sensação" de segurança é positiva; no entanto, devemos fazer uma série de reflexões sobre esse sistema. Senão vejamos: O conceito de segurança patrimonial se dá intra murus e não fora da propriedade particular. A responsabilidade constitucional de zelar pela segurança do cidadão, nas calçadas e ruas, é do Estado, com seu aparato preventivo e repressivo. Outro ponto a ser analisado, refere-se ao fato de que em todos os prédios públicos ligados às forças policiais municipais, estaduais e federais, a proteção patrimonial não é feita com homens nas calçadas, e sim no interior das corporações, onde estão protegidos. Mas será que aquele homem uniformizado, que geralmente não é um vigilante treinado e credenciado pela Polícia Federal, e sim um porteiro ou controlador de acesso, que porta apenas um rádio transmissor, é capaz de impedir ou inibir um arrastão no edifício? E nos horários de refeição ou utilização de banheiro, quem cobre sua ausência? Outro ponto preocupante, é o fato desse profissional exigir que o morador abra os vidros do veículo antes de entrar na garagem, para verificar a idoneidade dos passageiros. Qual será a postura do funcionário, se no interior do auto estiverem dois assaltantes armados? E se os bandidos, sentindo-se acuados, atirarem no vigia ou no próprio morador; de quem será a responsabilidade para fins indenizatórios? Será que o chamado "segurança da rua", está pelo menos protegido com seguro de vida? Creio que não. Orientamos síndicos a tomarem muito cuidado com estratégias mirabolantes que podem aumentar as despesas mensais do condomínio e fornecer apenas "sensação" de segurança e não segurança propriamente dita.

Seu prédio tem segurança?

Seu prédio tem segurança? A lente colocada em meus olhos é focada para o item segurança. Ao perambular pelas ruas de São Paulo verifico que grande parte das residências e condomínios fornecem mais facilidades do que dificuldades para a ação de marginais. Quando viajo a trabalho ou lazer, percebo que em outros estados a problemática é a mesma, ou seja, os lares carecem de um esquema de segurança eficiente. Falta profissionalismo, sobra amadorismo. Tenho notado também, que boa parte das construtoras, ao elaborarem a planta do novo empreendimento, não se preocupam em criar uma edificação voltada para impedir furtos e assaltos. Desta forma, o "problema" irá estourar nas mãos dos compradores que perceberão as falhas, logo nas primeiras semanas, após a mudança. Guarita mal posicionada, muros baixos, entrada para garagem totalmente devassada, portão automático de péssima qualidade e lento, falhas estruturais na portaria, principalmente para o atendimento de prestadores de serviços e estranhos, são alguns dos problemas mais comuns. A correção desses erros, custará um bom dinheiro aos novos moradores, que não contavam com esse dispêndio. A conclusão é uma só: o projeto arquitetônico não levou em conta os aspectos básicos de segurança patrimonial. E quem arcará com esse prejuízo? Já comentei dos aspectos estruturais, mas não posso esquecer do material humano. A função do porteiro é fundamental, tanto em condomínios residências e comerciais, como nas indústrias. Aí surge uma pergunta importante: "O homem responsável pela portaria foi treinado e reciclado para atender regras básicas de segurança?" A resposta que mais ouço é "Não". Conclusão: Todo o investimento feito no projeto de segurança patrimonial, irá por água abaixo, no momento em que o responsável pela portaria (sem o devido treinamento) falhar no procedimento. O problema parece estar resolvido, quando temos o equipamento certo, juntamente com o treinamento dos funcionários responsáveis pela segurança. Definitivamente não. Resta ainda conscientizar os moradores que deverão seguir a risca, as normas procedimentais relativas à segurança. Normalmente, alguns moradores, desautorizam o homem da portaria, no momento em que não desejam passar por todos os procedimentos de rotina. É nesse instante que se abre uma brecha para o "trabalho" dos criminosos. É de se frisar que o marginal, habituado a assaltar prédios ou empresas, faz uma análise conjuntural do local a ser invadido. Se ele perceber que aquele edifício possui regras rígidas e equipamentos de segurança bem localizados, é natural que ele procure outro condomínio mais desprotegido para atuar. É a lei do menor esforço. Amigo leitor, lembre-se dessa máxima: "O marginal procura facilidade e não dificuldade".