quinta-feira, 5 de maio de 2011

Seu prédio tem segurança?

Seu prédio tem segurança? A lente colocada em meus olhos é focada para o item segurança. Ao perambular pelas ruas de São Paulo verifico que grande parte das residências e condomínios fornecem mais facilidades do que dificuldades para a ação de marginais. Quando viajo a trabalho ou lazer, percebo que em outros estados a problemática é a mesma, ou seja, os lares carecem de um esquema de segurança eficiente. Falta profissionalismo, sobra amadorismo. Tenho notado também, que boa parte das construtoras, ao elaborarem a planta do novo empreendimento, não se preocupam em criar uma edificação voltada para impedir furtos e assaltos. Desta forma, o "problema" irá estourar nas mãos dos compradores que perceberão as falhas, logo nas primeiras semanas, após a mudança. Guarita mal posicionada, muros baixos, entrada para garagem totalmente devassada, portão automático de péssima qualidade e lento, falhas estruturais na portaria, principalmente para o atendimento de prestadores de serviços e estranhos, são alguns dos problemas mais comuns. A correção desses erros, custará um bom dinheiro aos novos moradores, que não contavam com esse dispêndio. A conclusão é uma só: o projeto arquitetônico não levou em conta os aspectos básicos de segurança patrimonial. E quem arcará com esse prejuízo? Já comentei dos aspectos estruturais, mas não posso esquecer do material humano. A função do porteiro é fundamental, tanto em condomínios residências e comerciais, como nas indústrias. Aí surge uma pergunta importante: "O homem responsável pela portaria foi treinado e reciclado para atender regras básicas de segurança?" A resposta que mais ouço é "Não". Conclusão: Todo o investimento feito no projeto de segurança patrimonial, irá por água abaixo, no momento em que o responsável pela portaria (sem o devido treinamento) falhar no procedimento. O problema parece estar resolvido, quando temos o equipamento certo, juntamente com o treinamento dos funcionários responsáveis pela segurança. Definitivamente não. Resta ainda conscientizar os moradores que deverão seguir a risca, as normas procedimentais relativas à segurança. Normalmente, alguns moradores, desautorizam o homem da portaria, no momento em que não desejam passar por todos os procedimentos de rotina. É nesse instante que se abre uma brecha para o "trabalho" dos criminosos. É de se frisar que o marginal, habituado a assaltar prédios ou empresas, faz uma análise conjuntural do local a ser invadido. Se ele perceber que aquele edifício possui regras rígidas e equipamentos de segurança bem localizados, é natural que ele procure outro condomínio mais desprotegido para atuar. É a lei do menor esforço. Amigo leitor, lembre-se dessa máxima: "O marginal procura facilidade e não dificuldade".

Nenhum comentário:

Postar um comentário