quinta-feira, 28 de abril de 2011

Assaltos a condomínios crescem em SP; especialistas recomendam qualificação de funcionários

Os casos de arrastão a condomínios na cidade de São Paulo cresceram neste ano. Em dois meses já foram registradas cinco ocorrências. No ano passado, ao todo, foram sete. Nesta segunda-feira (2), uma quadrilha assaltou apartamentos de um edifício em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Munido do controle remoto do portão do prédio, um dos criminosos invadiu o edifício e rendeu o porteiro. A partir daí, aproximadamente 30 homens invadiram o prédio --parte deles estava em três carros. Houve tiroteio com a polícia e um suspeito morreu; outros três foram presos. Zanone Fraissat/Folha Imagem Policiais militares de prontidão em frente a prédio assaltado nesta segunda-feira (2) em Perdizes, na zona oeste de São Paulo No último domingo, quatro homens e uma mulher foram detidos em flagrante no bairro de Santa Cecília (região central de São Paulo) em tentativa de assalto a um prédio residencial. Segurança Para especialistas em segurança, o aumento do número de casos reflete uma ameaça aos condôminos causada pela falta de ações conjuntas de proteção. "Como pode um porteiro que ganha R$ 400 cuidar de um prédio com apartamentos que valem R$ 1 milhão? Essa pessoa poderá não estar muito engajada ou ter vários empregos", afirma Hugo Tisaka, diretor-executivo da NSA Brasil. Para ele, além do componente humano, a segurança deveria ser pensada do ponto de vista de equipamentos e da separação do exterior --como cercas ou guaritas adequadas--, o que nem sempre ocorre. Os moradores também têm sua parcela. Devem, por exemplo, esperar para sair se houver alguém à porta sendo identificado (veja dicas abaixo). André de Pauli, dono da MSN, empresa de consultoria, diz que o treinamento aumenta a segurança. "Mesmo porque cerca de 80% dos casos de arrastão não são planejados, mas casos de oportunismo", explica. Para o presidente da Aabic, associação de administradoras de imóveis de São Paulo, José Roberto Graiche, a qualificação e o histórico dos funcionários são aspectos importantes. Ele se queixa, contudo, de que muitos síndicos só tomam medidas depois que ocorre o pior. Outros casos Em fevereiro, assaltantes invadiram um prédio em Higienópolis (região central) e roubaram computadores, joias, dinheiro e agrediram um morador. Em janeiro deste ano, dois condomínios foram roubados em menos de 24 horas. Nos Jardins, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, dois homens armados invadiram um condomínio de luxo na alameda Lorena, renderam o porteiro e roubaram apartamentos. O alarme do prédio soou duas vezes antes de o porteiro ser rendido. Segundo a Polícia Civil, dois assaltantes prenderam moradores e o porteiro em um apartamento enquanto os outros criminosos efetuavam os roubos. Foram levados um computadores, celulares, um carro e dinheiro. No dia seguinte, moradores de um condomínio na rua Mileto, no bairro Pedra Branca, na zona norte de São Paulo, foram vítimas de um arrastão conduzido por cerca de 30 homens. De acordo com testemunhas, eles portavam armas de grosso calibre como fuzis, metralhadoras e pistolas. Foram roubados carros, joias, computadores e outros artigos eletrônicos.

Cuidados básicos no tratamento de piscinas

Cuidados básicos no tratamento de piscinas tamanho da fonte O que considerar na hora da manutenção Indicar A manutenção de piscinas é uma questão muito importante para a saúde dos freqüentadores. Confira abaixo algumas dicas básicas para a qualidade da água, como uso de produtos e atenção quanto aos hábitos dos usuários. A manutenção da piscina se restringe apenas na aplicação correta dos produtos? Não. É preciso também ter cuidado quanto aos hábitos dos freqüentadores, como retirar o excesso de protetor solar em uma ducha antes de entrar na água, e exames médicos dos freqüentadores. Além disso, para a correta aplicação dos produtos, é preciso elaborar de um plano de rotina de tratamento da água de cada piscina específica, pois para isso alguns fatores precisam ser levados em conta, tais como: uso e finalidade, qual o suprimento de água, qual o tipo de acabamento, se é aquecida ou não, se é interna ou externa, qual a freqüência de utilização, número médio de banhistas diários, condições climáticas. Mesmo com a limpeza e manutenção regular pode-se pegar alguma doença na piscina? Sim. Deve haver o trato rigoroso e controle dos hábitos dos freqüentadores. Pessoas com micoses ou doenças de pele não podem freqüentar a piscina. O ideal é que se crie um controle interno com exames médicos, e procedimentos de higiene. Que problemas os protetores e bronzeadores solares acarretam na piscina? Os protetores e bronzeadores deterioram a qualidade das águas, além disso os resíduos podem promover em certas pessoas reações alérgicas com algum componente da fórmula. Fundamentalmente, os bronzeadores dificultam o tratamento e aceleram o processo de deterioração dos equipamentos, através de corrosão e incrustações. O cloro pode ser substituído por outro produto? Sim. O cloro em excesso resseca pele e cabelos, causa irritação nos olhos e é prejudicial para pessoas que possuem alergias, asma ou rinite. Existem produtos com a mesma finalidade, como o ozônio, que ainda não são muito conhecidos no Brasil, além de tratamento com raios ultravioleta, que possui ação germicida e pode ser encontrado em empresas especializadas em limpeza e manutenção de piscinas. Atenção! - Verifique sempre o PH da água, que deve estar entre 7.0 e 7.4 - Evite o sulfato de alumínio na decantação. O produto pode provocar danos à saúde dos freqüentadores e sua eficácia é muito questionável, pois, ao empedrar, pode danificar o filtro. - Algicidas e cloro granulado também não devem ser adicionados no mesmo dia. Aplique o cloro granulado durante a noite, pois o calor do sol decompõe o produto inutilizando sua eficácia. Itens relacionados