sábado, 24 de janeiro de 2009

Bacias sanitárias economizam água e dinheiro em condominio.

Bacias sanitárias economizam água e dinheiro Indique a um amigo Versão para impressão Por Andrea Mattos O uso racional de água é um dos objetivos de todo condomínio, não só por questões ambientais, como meio de reduzir custos. A troca de bacias sanitárias acopladas de seis litros é uma das medidas que pode redundar em cerca de 50% de economia. Parece que somente nos últimos anos a preocupação com o uso racional da água ganhou força, e não por acaso. Para economizar este líquido cada vez mais precioso, é preciso uma ampla mudança de cultura. Desde o fechar a torneira enquanto se escova os dentes, até o uso de equipamentos que consomem menos água, muito ainda pode ser feito. Diversos estudos apontam para a falta d’água em um futuro próximo, situação diretamente relacionada a seu uso incorreto. Nos custos do condomínio, a água fica em segundo lugar. Ou seja: qualquer iniciativa de economizar a água tem um efeito bastante positivo no orçamento do condomínio. E as bacias sanitárias de 6 litros são uma ótima ferramenta para reduzir estes casos – as bacias com válvulas podem consumir oito vezes mais água para alcançar o mesmo objetivo. Um condomínio paulista investiu R$ 18 mil na substituição dos mecanismos das bacias com caixa acoplada, e o que parecia um investimento elevado valeu a pena, pois a conta de água da Sabesp baixou de R$ 30 mil para R$ 10 mil. O investimento se pagou em apenas um mês. Antigamente, as bacias sanitárias consumiam um volume mínimo de água de 15 litros, e recentemente, o montante foi reduzido para seis litros, a partir de uma norma da Associação Brasileira das Normas Técnicas (ABNT). Associado a isso, vieram as caixas acopladas em substituição à válvula hidra que era grande consumidora. Na atualidade, há empresas trabalhando para operar com válvulas de descargas com volume constante. Por exemplo, toda vez que a pessoa acionar, independentemente do tempo, ela descarregará apenas seis litros. Em termos de custos, a substituição de vasos sanitários antigos por novos fica em torno de R$ 350,00 por unidade e promove uma economia entre 50 a 55% de água. Tendência mundial Com o estabelecimento destas metas e certos desta economia, os fabricantes de equipamentos hidrossanitários passaram a produzir seus componentes adequando-se a estas novas normas. Assim, vem crescendo, substancialmente, o uso de dispositivos de descarga para bacias sanitárias, de volume definido, denominados de caixas de descarga, que podem ser externa acoplada à bacia sanitária, ou embutida na parede junto e acima da bacia sanitária. Os dispositivos mais usados atualmente no Brasil são as caixas externas acopladas, talvez por desconhecimento de outras opções, contrariando uma tendência já consagrada em países mais desenvolvidos. Contudo vem aumentando progressivamente a procura por caixas de descarga embutidas na parede por apresentarem alguns diferenciais em relação às caixas externas acopladas sobre a bacia sanitária, principalmente por proporcionar maior energia hidrodinâmica - situam-se acima do colarinho de descarga da bacia sanitária, garantindo um melhor arraste dos dejetos. Por estarem embutidas na parede de alvenaria, não acarretam aumento da área construída do banheiro, necessária para acomodar a caixa externa, e também propiciam maior facilidade de higienização do local e oferecem melhor proteção contra danos e vandalismo. Desde 1970 As caixas de descarga de embutir surgiram no Brasil na década de 40, quando tiveram grande aceitação até a década de 70, devido ao baixo custo comparativo na época, com as válvulas de fluxo (válvulas de descarga). Hoje, a tendência de uso deve-se mais à preocupação ecológica e a racionalização de consumo. Atualmente já existem no mercado nacional alguns fabricantes de caixas de descarga de embutir, que se utilizam inclusive de tecnologia européia, e que retornaram a produzir motivados principalmente pelo crescente aumento de empreendimentos hoteleiros de grupos internacionais, que empregam fartamente estes dispositivos. A disponibilidade de outras opções no mercado vem dar aos arquitetos e designer de interiores, maior liberdade na criação de ambientes, pois desvinculam a escolha da louça sanitária do dispositivo de descarga.

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