segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Polícia tenta localizar grupo que invadiu prédio de luxo em SP

Polícia tenta localizar grupo que invadiu prédio de luxo em SP Folha Online - 18.01.2005 A polícia tenta localizar suspeitos de envolvimento com o grupo que realizou um arrastão em um prédio de Moema, na zona sul de São Paulo, na madrugada de domingo (17). Os assaltantes levaram jóias e dinheiro de 10 dos 17 apartamentos --cada um ocupa um andar. Eles permaneceram cerca de cinco horas e meia no prédio. O grupo, formado por ao menos dez homens, usou um discurso "social" para justificar a ação. Enquanto vigiava os 30 reféns no refeitório, um dos ladrões disse que o assalto era culpa do sistema e do governo. Assalto A ação teve início às 4h45, quando um homem abriu um buraco entre o alambrado e a cerca elétrica que fica acima do muro lateral do prédio. De lá, foi até a entrada e rendeu o porteiro. Ordenou a abertura do portão para o resto da quadrilha entrar. O porteiro foi levado para uma sala usada como refeitório na garagem. No lugar dele, os assaltantes colocaram um dos homens do bando para não chamar a atenção de quem passasse. Quando os moradores chegavam ou saíam eram rendidos na portaria e levados para a garagem. Como o acesso a cada apartamento via elevador é feito apenas por meio de uma senha pessoal do morador, que a digita e libera a porta, todos foram obrigados a fornecer a combinação. Os assaltantes entraram nos apartamentos sem alarde e saíram por volta das 10h15, nos mesmos carros em que chegaram. Bem informados As informações das características do prédio eram conhecidas pelos assaltantes, de acordo com o zelador João José Silva, 36. Ele foi uma das 30 pessoas feitas reféns durante o arrastão ao prédio. "Um sujeito estranho me olhou e disse 'bom dia, não fique nervoso, você sabe o que está acontecendo'. Eu disse que sabia e só fiquei quieto", disse. Segundo o zelador, parte dos assaltantes usava máscara, outra estava de rosto descoberto. "Eles ficavam a todo o momento perguntando quem era o morador mais rico do prédio", afirmou Silva. Não houve agressões, e o bando fugiu sem que os moradores conseguissem anotar as placas dos carros. Um empresário que chegava de viagem entrou no prédio minutos depois de o bando ir embora, destrancou a sala onde se encontravam as 30 pessoas e chamou a polícia. .....................................

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