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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
ando assalta prédio de US$ 56 mil em SP
ando assalta prédio de US$ 56 mil em SP
Folha/Cotidiano - 29.07.2000
Assaltantes fizeram um arrastão em um prédio de luxo cercado de câmeras, sensores de presença e seguranças, em São Paulo.
Pelo menos 15 homens com metralhadoras participaram da ação, até ontem inexplicada pela polícia: nenhuma autoridade soube dizer como a quadrilha entrou no edifício, localizado na região dos Jardins (zona sudoeste). No prédio de 28 apartamentos -um por andar-, a US$ 2 milhões cada (cerca de R$ 3,5 milhões), moram empresários, executivos de bancos e profissionais liberais que pagam cerca de R$ 4.000 por mês de condomínio para custeio, entre outras coisas, de segurança particular. O local é vigiado por dez câmeras externas de TV, que filmam até as ruas ao redor, há seguranças internos -eram seis no momento da invasão-, sensores nos muros de dois metros de altura e vidros à prova de bala nas duas portarias. No entanto, todo esse aparato foi incapaz de impedir que os ladrões invadissem 15 apartamentos na madrugada.
Para a polícia, a história do roubo começa já no interior do edifício, antes das 4h de ontem, no momento em que três dos ladrões rendem o líder da portaria Romualdo Bertuzzi Filho, 48, na sala de monitoramento das câmeras. O passo seguinte da quadrilha foi capturar o zelador Romeu Buch e obrigá-lo a ligar para os moradores avisando que havia problemas com a caldeira (aquecedor) e que seria preciso entrar nos apartamentos. O bando trazia radiocomunicadores e até maçarico para, se preciso, arrombar cofres. O edifício Vila América ocupa quase a metade de um quarteirão da Alameda Franca, esquina com a Rua Peixoto Gomide. Esta é uma das regiões mais valorizadas de São Paulo, próximo da Avenida Paulista. Só de condomínio, os moradores pagam cerca de R$ 4.000 por mês. Há piscina aquecida coberta. A área útil de cada apartamento é de 670 m2.
Em grupos de cinco assaltantes, eles entraram nos apartamentos em diversos andares ao mesmo tempo, levando pânico aos moradores. "Dava para ouvir pessoas gritando "pelo amor de Deus" e "socorro"", disse Antonio Alves Sobrinho, 53, zelador do prédio vizinho e que acordou com o barulho durante a madrugada.
Assim que terminavam a varredura no apartamento, os ladrões desciam as famílias para a garagem, no térreo, informaram policiais que estiveram no local. A quadrilha recolheu jóias, relógios, cheques, dólares, telefones celulares e outros objetos de valor. A lista completa do que levou está com a polícia, mas seu conteúdo não foi divulgado ontem. Os assaltantes ficaram cerca de uma hora e meia no interior do condomínio e desapareceram sem deixar nenhuma pista. Para trás, restou apenas o maçarico, um martelo e dois gorros usados para esconder o rosto na invasão. Escolheram apenas os apartamentos que tinham pessoas naquele momento. Dessa forma, evitaram arrombar portas para não fazer barulho.
Os assaltantes fugiram com três carros roubados, incluindo uma Mercedes. Nem o entregador de jornais José Alves da Silva escapou do bando. Foi surpreendido ao entrar no prédio, perdeu a carteira e o veículo Prêmio ano 91 que dirigia, além do carregamento de jornais do dia. Os ladrões também levaram as fitas de vídeo com as imagens que poderiam denunciá-los.
"É claro que as informações que o grupo detinha vieram de dentro do prédio, às vezes passadas de forma ingênua por funcionários ou até moradores", disse a delegada Nair Silva de Castro Andrade, do 78º DP (Jardins), que assumiu as investigações do caso.
Até o início da noite de ontem, a polícia ainda desconhecia como a quadrilha conseguiu superar o sistema de segurança. Também não havia ninguém preso. ""Pelo que se viu o sistema era ótimo", afirmou a delegada. Os moradores do edifício consultados pela Folha não quiseram falar sobre o assunto. Apenas três deles, um por meio de seguranças, registrou queixa do assalto. O grupo não levou mais veículos por causa dos alarmes. Uma Mercedes e um Passat importado tiveram a ignição cortada na rampa do estacionamento.
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