
O perigo das transações em dinheiro
Devemos entrar em estado de alerta máximo, toda vez que desejarmos fazer algum tipo de transação financeira, tais como a compra de uma casa, carro ou dólares, pagamento de funcionários, prestadores de serviço etc. A falta de medidas preventivas nessas horas, gera prejuízos incalculáveis a muita gente e em alguns casos até a morte da vítima.
Gostaria que o leitor prestasse bastante atenção no bárbaro crime ocorrido no ultimo dia 17 de outubro de 2002 na região do Pacaembu/SP:
No inicio da tarde o empresário A.C.P. dirigindo seu veiculo Toyota Corolla em companhia do empregado L.F.O., retirou a quantia de trinta mil reais, em dinheiro, em uma empresa de segurança patrimonial, na barra funda. Ato contínuo o empresário seguiu para a Rua Major Natanael, a poucos metros da Avenida Dr. Arnaldo e do Velório do Araçá. O semáforo estava vermelho e o transito parou. De repente surgem 4 bandidos em duas motocicletas e cercam o veiculo Toyota. Um dos marginais quebra com o cabo do revólver o vidro do motorista e impiedosamente atira contra o peito do empresário A.C.P. que falece ao dar entrada no pronto socorro do Hospital das Clínicas. Os assaltantes levaram o malote com o dinheiro, sendo que testemunhas afirmaram que o motorista não esboçou reação.
Foi ventilado pela mídia que a vítima tinha o hábito de sacar dinheiro com certa freqüência. Ficou claro que os marginais já sabiam do saque realizado pelo empresário e armaram uma verdadeira arapuca para apossarem dos trinta mil reais. Resta à polícia descobrir de onde escapuliu tal informação, que deveria ser sigilosa, para começar a desvendar os autores desse hediondo latrocínio.
Vamos analisar outro crime, para que você tire suas próprias conclusões:
F.T.V., dono de uma loja de veículos realiza venda de um auto importado, no valor de vinte e dois mil reais ás 17h30. O comprador, alegando que desejava fugir do CPMF, faz o pagamento em dinheiro. Ás 18hs a loja é fechada e F.T.V. resolve levar o dinheiro para casa, pois seu estabelecimento não dispunha de cofre e seguranças. Após trinta minutos, o lojista chega a seu lar e ao descer do carro para abrir o portão da garagem é surpreendido por dois ladrões que de imediato falam: "Passe o dinheiro que você está carregando na pasta".
Devemos ter em mente que os marginais não possuem bola de cristal e nem visão do futuro. Eles necessitam de uma arma muito importante, chamada "informação privilegiada".
Desta forma, cabe a nós não oferecer essa chance que tanto os bandidos desejam, principalmente quando vamos lidar com dinheiro em espécie, independentemente do valor. É por isso que os pagamentos de funcionários, aquisição de bens de maior valor, quitação de divida, devem ser feitos via banco e não em espécie.
Jamais tenha esse pensamento: "Comigo não vai acontecer", pois não devemos dar "sorte" ao "azar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário