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quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Localize gorduras no orçamento

Combatendo a inadimplência
Combatendo a inadimplência
Um conjunto de medidas pode ajudar a atenuar o problema da inadimplência:
1) Trabalhar sempre com despesas racionalizadas _quanto menor o valor do condomínio, menor o risco de inadimplência.
2) O condomínio deve manter, via administradora ou não, um sistema de cobrança efetivo.
3) A cobrança deve ser feita via cartas e, se possível, com telemarketing.
4) Síndico e conselheiros devem sempre tentar um acordo amigável com o condômino inadimplente. Não são recomendáveis abatimentos no valor da dívida. Estes dependem de autorização de assembléia.
5) Tentar compor a dívida, facilitar o pagamento, também pode viabilizar a quitação do débito.
6) É importante afixar circulares avisando que há apartamentos inadimplentes no prédio (sem identificá-los).
7) Na prestação de contas, os apartamentos inadimplentes devem, sim, ser identificados.
8) Em último caso, deve-se recorrer à Justiça. A maior parte das administradoras se utiliza desse recurso entre 90 e 150 dias após o vencimento de cada mensalidade.
- O andamento dos processos judiciais depende do caso. Segundo a AABIC, as pendências judiciais costumam se resolver, em média, no período de um ano. Mas a cobrança judicial deve ser bem pesada, pois há complicações seríssimas:
- O inadimplente tem o direito de recorrer das decisões judiciais, o que pode arrastar o caso por anos
- A consequência mais drástica para o inadimplente seria o leilão do imóvel. Muitas vezes, no entanto, este não cobre o valor devido, o que inviabiliza o arresto
- Pode-se usar uma Câmara Arbitral para realizar um acordo judicial. As Câmaras Arbitrais são empresas que funcionam como tribunais alternativos. Para entrar com uma ação neste sistema, é preciso que o inadimplente concorde, ou seja, que ele esteja disposto a resolver o problema. As sentenças têm valor legal, e não há apelação. Saiba mais sobre Câmaras Arbitrais.
Reajuste salarial, o ideal é se programar
Reajuste salarial, o ideal é se programar
Todos os anos o processo é o mesmo. Sindicatos negociam e reajustes são aplicados aos salários de trabalhadores das mais diversas áreas.
Para os condomínios não é diferente, as Convenções Coletivas de Trabalho, as CCTs, dos Estados vêm concedendo aumento salarial médio para os funcionários de condomínios na faixa dos 6,5% nos últimos anos.
E o que fazer nesses momentos?
Para que os reajustes não causem problemas orçamentários, o ideal é se programar - mesmo para condomínios com funcionários terceirizados (veja mais abaixo).
E isso é possível. Existem algumas formas de você passar pelos aumentos salariais, e até pelo 13º salário, sem que os condôminos tenham que contribuir com grandes valores do dia para noite.
Conforme explicou Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, as “boas” administradoras, por exemplo, iniciam a arrecadação para o dissídio e 13º no primeiro mês do ano. Os valores arrecadados são embutidos no condomínio ou entram como arrecadação extraordinária. Isso depende de cada situação e tudo é decidido em assembleia.
IMPACTO NAS CONTAS
O impacto percentual depende de quanto será o aumento. Por exemplo, como o dissídio tem sido de 6%, em média, estima-se que o impacto no orçamento do condomínio seja em torno de 3%. Vale lembrar que a folha de pagamento e os encargos pagos consomem cerca de 50% do orçamento. “Dá para se programar. Basta discutir e estipular um percentual, que poderá ser maior ou menor que o dissídio. Se você fizer essa previsão não terá problemas no mês do reajuste e o mesmo vale para o 13º. Se você não inicia a arrecadação antes, terá que dividir todo o valor em duas vezes, já que a primeira parcela é paga em novembro”, alerta Gebara.
Outro fator que influencia no impacto do dissídio no orçamento é o tempo de trabalho dos funcionários do condomínio. Se todos estiverem trabalhando há um ano, o reajuste será do percentual completo, caso contrário há um escalonamento. O mesmo vale para condomínios recém criados. O cálculo do escalonamento é simples: dividi-se o percentual concedido pela CCT por 12 e multiplica-se pelo número de meses que o condomínio existe ou pelo número de meses que o funcionário está trabalhando no local.
Os responsáveis pelo orçamento também devem ficar atentos a qualquer antecipação de reajuste dada antes do dissídio. Por exemplo: se você concedeu um reajuste de 2% ao porteiro, sem que houvesse mudança de função, esse percentual pode ser descontado do reajuste definido pela convenção coletiva.
PLANEJAMENTO
Nos últimos três anos os reajustes salariais para trabalhadores de condomínios têm se mantido em patamar similar. De 2004 para cá, em São Paulo, os percentuais variaram de 5,5% a 6%. Esses dados mostram que é possível cada condomínio se programar para não ter problemas no momento em que o aumento for autorizado. Ainda que o percentual previsto fique menor que o concedido na convenção coletiva, vale a pena. Se o percentual for super estimado, melhor ainda, pois haverá sobra no caixa.
TERCEIRIZADOS
Para condomínios que tenham empregados terceirizados, a programação é a mesma. Já que, a partir do momento em que houver reajuste salarial, a empresa passará os custos para o condomínio que, estando preparado, não terá problemas de caixa. Neste caso, cabe conversar com a empresa terceirizadora para saber o mês do dissídio coletivo. Os sindicatos de trabalhadores terceirizados são diferentes.
VEJA OS ÚLTIMOS PECENTUAIS DE AUMENTO EM SÃO PAULO
2009 – em negociação
2008 - 9%
2007 – 6%
2006 – 5,5%
2005 – 5,5%
2004 – 6,1%
RESULTADOS E PRÉVIAS DIVULGADAS
- Rio de Janeiro:
Referente aos municípios de: Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Belford Roxo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Duque de Caxias, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaguaí, Japeri, Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, São João de Meriti e São Pedro da Aldeia
Os pisos salariais, que estão fixados na cláusula segunda, são:
- Porteiro, porteiro noturno, vigia e zelador: R$ 528,00
- Guardião de piscina: R$ 490,00
- Servente, faxineiro e demais empregados da categoria profissional: R$ 488,00
Saiba mais
Site do SecoviRio: www.secovirio.com.br
- Ceará:
Os reajustes ainda estão em negociação, já que não houve acordo entre o sindicato e o Secovi do Ceará, a decisão para o reajuste do salário dos porteiros está na justiça e, por isso, não há previsão de decisão.
O Secovi orienta para que seja adotado o valor de R$483, já que, independente da decisão judicial, o novo valor não será menor que este.
- Auxiliar de serviços gerais, ascensoristas, faxineiros, jardineiro, zelador e similares, o valor do piso foi fechado em comum acordo com o sindicato em R$470
Site do Secovi-CE: www.secovi-ce.com.br
- São Paulo:
A data-base para o fim das negociações é o dia 1º de outubro. Essa á a previsão do Secovi SP para a divulgação dos reajustes.
Site do Secovi-SP: www.secovi.com.br
- Minas Gerais:
A data-base para o fim das negociações é o dia 30 de setembro. Essa á a previsão do Secovi MG para a divulgação dos reajustes.
Site do Secovi-MG: www.secovimg.com.br
- Paraná:
O Secovi PR, por meio de sua assessoria de imprensa não soube divulgar as informações
Site do Secovi-PR: www.secovipr.com.br
- Bahia:
O Secovi ainda está negociando com os sindicatos sem prazo para divulgação dos reajustes
Site do Secovi-BA - www.secovi-ba.com.br
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